domingo, 12 de janeiro de 2014

Porém Deus não pensava assim - Dr. Antonio Sebastião (Diretor da FATESA – Casa do Saber)


Por decreto do Imperador Domiciano, o Apóstolo João, já com quase 100 anos, foi preso e banido para a Ilha de Patmos, onde deveria permanecer até sua morte. Assim, tanto Satanás, como também os inimigos humanos de João, pensaram ter acabado com ele, sendo que a Ilha de Patmos seria o seu fim e o seu túmulo.

DEUS, PORÉM, NÃO PENSAVA ASSIM!

Para Deus a Ilha de Patmos não representava o fim para João, mas, apenas um pequeno período de estágio probatório para a realização da obra mais importante, que, de forma especial, Ele havia reservado para seu fiel discípulo - "Aquele a quem Jesus amava" - João 13:23.

A provação é um dos instrumentos usados por Deus para trazer seus filhos para mais próximo de Si a fim de mostrar-lhes Sua fortaleza e a fraqueza deles. Desta forma prepara-os para enfrentar as emergências, ocupar posições de responsabilidade e realizar seu grande propósito em suas vidas.

O Apóstolo João era um homem de Deus, quanto a isto não pode haver dúvidas. Bispo da grande igreja de Éfeso, por certo eram muitas as suas atividades. Porém, o Senhor Jesus havia reservado para ele, talvez, a maior missão de sua vida. Para cumpri-la, apesar de ser apóstolo há mais de 60 anos e estar beirando os 100 anos de idade, ele ainda precisava de um preparo espiritual mais aprimorado. Esta, provavelmente, era a causa de ele estar na Ilha de Patmos. Ali, João estava com todo tempo disponível para dedicar-se à oração, ao jejum, à consagração. Isto não aconteceria se ele estivesse em Éfeso.

O velho apóstolo não sabia, mas, ali na prisão, ele estava sendo preparado para ser levado ao céu, onde o Senhor lhe daria a grande revelação pela qual ele iria escrever o LIVRO DE APOCALIPSE.

Costumamos afirmar que quando não pudermos entender o que Deus quer de nós, em determinadas circunstâncias de nossa vida, é melhor obedecer, sem questionar, porque Deus sempre sabe o que está fazendo.


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