quinta-feira, 17 de julho de 2014

O sermão do monte - As bem-aventuranças segundo Jesus - Dr. Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)

"E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" (Mateus 5.1-12).

1 - "Bem-aventurados os pobres de espírito" -

Bem-aventuranças falam de felicidade. Ser bem-aventurado é ser feliz. Na língua portuguesa, entre nós, a expressão "pobre de espírito" é quase sempre usada em sentido negativo, ou pejorativo. Ser "pobre de espírito" é ser um "coitado", um "inofensivo", um "ninguém". Todavia, biblicamente, não é esse o sentido. 

No sentido bíblico, ser "pobre de espírito" significa reconhecer sua falência espiritual, sentir-se dependente de Deus, ser consciente de que nada tem em si em que possa confiar. É ser humilde! É o que perde o orgulho próprio, reconhece que é um pecador e que necessita da misericórdia e da ajuda de Deus.

Tanto os filósofos da "época" de Jesus, bem como os escribas, os sacerdotes, os fariseus, ou seja, a elite judaica, não considerava a humildade como sendo uma virtude moral e causa de felicidade. Na Parábola do Fariseu e do Publicano percebe-se, de forma bem clara, que o que não havia no fariseu era, exatamente, humildade - Lucas 18.9-14.

Ali, segundo o pensamento de Jesus, por ter demonstrado ser "pobre de espírito", a bem-aventurança estava com o "publicano", uma vez que "...estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador". Você se considera rico ou pobre de espírito, no sentido bíblico?

2 - "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados" -

No mundo chorar é símbolo de fraqueza. O homem não chora; é o que dizem! No mundo são bem-aventurados os que não têm motivo para chorar. No Reino de Deus, segundo afirmou Jesus, são bem-aventurados os que choram. Mas, existem lágrimas que não geram felicidade, tais como as lágrimas causadas pela dor física, pelo histerismo, pelo remorso, pelo ódio, pelas emoções carnais. As lágrimas de Esaú não foram bem-aventuradas- Hebreus 12.17.

Geram bem-aventuranças as lágrimas de arrependimento, as lágrimas pela salvação das almas, as lágrimas pelos prejuízos causados ao Reino de Deus, as lágrimas de solidariedade para com os que sofrem - "... e chorai com os que choram" - Romanos 12.15.

São bem-aventuradas as lágrimas derramadas no campo da evangelização e da obra missionária - "Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, com alegria, trazendo consigo os seus molhos"- Salmo 126.5-6. Você tem chorado? Suas lágrimas são de bem-aventuranças? Se forem, receba da parte de Deus esta palavra- "... e Deus limpará de seus olhos toda lágrima" - Apocalipse 7.17.


 3 - “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra" -

 Entre todas as virtudes, parece que Jesus quis destacar duas: a mansidão e a humildade, ao dizer - "... aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração". Mansidão e humildade são duas virtudes inseparáveis. A mansidão está estreitamente ligada à fortaleza. Somente os fortes em Deus é que podem exercê-la. O seu princípio consiste em vencer o mal com o bem. Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ter coragem para ser manso e humilde. Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ser forte para ser manso e humilde. Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ter o conhecimento interior do que somos e o domínio de nós mesmos para que possamos ser manso e humilde.

“Bem aventurados os mansos" era a última coisa que os judeus gostariam de ouvir.  Jamais eles iriam expulsar os romanos usando a mansidão! Expulsar os romanos e restaurar o Reino de Israel era o ardente desejo sonhado por eles. Na época exaltava-se a força, a coragem. Mansidão era símbolo de fraqueza. Porém, o Rei Jesus não se envergonhou em declarar - "... aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração..." - Mateus 11.29. 

No mundo, ou no reino das trevas, exalta-se a bravura, a violência, e até a ignorância. No Reino de Deus exalta-se a mansidão, a brandura, a educação, a diplomacia. Pela sua maneira de agir e de viver, a qual dos dois reinos você imagina pertencer? Mansidão e humildade não combinam com fraqueza e muito menos com prepotência! Pense nisto!

Lucas, o historiador do Novo Testamento

Colin Hemer, estudioso clássico e historiador, faz uma crônica versículo por versículo da precisão de Lucas no livro de Atos. Com esmerado detalhamento, Hemer identifica 84 fatos nos últimos 16 capítulos de Atos que foram confirmados por pesquisa histórica e arqueológica. Ao ler a lista a seguir, tenha em mente que Lucas não tinha acesso aos mapas ou às cartas náuticas modernos. Lucas registra com precisão:

1. A travessia natural entre portos citados corretamente (At 13.4,5);
2. O porto correto (Perge) juntamente com o destino correto de um navio que vinha de Chipre (13.13);
3. A localização correta da Licaônia (14.6);
4. A declinação incomum mas correta do nome Listra (14.6);
5. O registro correto da linguagem falada em Listra — a língua licaônica (14.11);
6. Dois deuses conhecidos por serem muito próximos — Zeus e Hermes (14.12);
7. O porto correto, Atália, que os viajantes usavam na volta (14.25);
8. A ordem correta de chegada, a Derbe e depois a Listra, para quem vem da Cilícia (16.1; cf. 15.41);
9. A grafia correta do nome Trôade (16.8);
10. O lugar de um famoso marco para os marinheiros, a Samotrácia (16.11);
11. A correta descrição de Filipos como colônia romana (16.12);
12. A correta localização de um rio (Gangites) próximo a Filipos (16.13);
13. A correta associação de Tiatira a um centro de tingimento (16.14);
14. A designação correta dos magistrados da colônia (16.22);
15. A correta localização (Anfípolis e Apolônia) onde os viajantes costumavam passar diversas noites seguidas em sua jornada (17.1);
16. A presença de uma sinagoga em Tessalônica (17.1);
17. O termo correto ("politarches") usado em referência aos magistrados do lugar (17.6);
18. A correta implicação de que a viagem marítima é a maneira mais conveniente de chegar a Atenas, favorecida pelos ventos do leste na navegação de verão (17.14,15);
19. A presença abundante de imagens em Atenas (17.16);
20. A referência a uma sinagoga em Atenas (17.17);
21. A descrição da vida ateniense com debates filosóficos na Agora (17.17);
22. O uso da palavra correta na linguagem ateniense para Paulo (spermagos), 17.18), assim como para a corte (Areios pagos, 17.19);
23. A correta representação do costume ateniense (17.21);
24. Um altar ao "deus desconhecido" (17.23);
25. A correta reação dos filósofos gregos, que negavam a ressurreição do corpo (17.32);
26. Areopagita (RA e RC) como o título correto para um membro da corte (17.34);
27. Uma sinagoga em Corinto (18.4);
28. A correta designação de Gálio como procônsul, residente em Corinto (18.12);
29. O termo bema (tribunal), superior ao forum de Corinto (18.16s);
30. O nome Tirano, conforme atestado em inscrições do século I em Éfeso (19.9);
31. Conhecidos relicários e imagens de Ártemis (19.24);
32. A muito confirmada "grande deusa Ártemis" (19.27);
33. Que o teatro de Éfeso era um local de grandes encontros da cidade (19.29);
34. O título correto grammateus para o principal magistrado (escrivão) de Éfeso (19.35);
35. O correto título de honta neokoros, autorizado pelos romanos (19.35);
36. O nome correto para designar a deusa (19.37);
37. O termo correto para aquele tribunal (19.38);
38. O uso do plural anthupatoí (procônsules), talvez uma notável referência ao fato de que dois homens estavam exercendo em conjunto a função de procônsul naquela época (19.38);
39. A assembléia "regular", cuja frase precisa é atestada em outros lugares (19.39);
40. O uso de designação étnica precisa, beroíaios (20.4);
41. O uso do termo étnico asíanos (20.4);
42. O reconhecimento implícito da importância estratégica atribuída à cidade de Trôade (20.7s);
43. O período da viagem costeira naquela região (20.13);
44. A seqüência correta de lugares (20.14,15);
45. O nome correto da cidade como um plural neutro (Patara) (21.1);
46. O caminho correto passando pelo mar aberto, ao sul de Chipre, favorecido pelos fortes ventos noroeste (21.3);
47. A correta distância entre essas cidades (21.8);
48. Um ato de piedade caracteristicamente judeu (21.24);
49. A lei judaica considerando o uso que os gentios faziam da área do templo (21.28). Descobertas arqueológicas e citações de Josefo confirmam que os gentios poderiam ser executados por entrarem na área do templo. Em uma dessas descrições, pode-se ler: "Que nenhum gentio passe para dentro da balaustrada e do muro que cerca o santuário. Todo aquele que for pego será pessoalmente responsável por sua consequente execução".);
50. A presença permanente de uma coorte romana (chiliarch) em Antônia para reprimir qualquer perturbação na época das festas (21.31);
51. O lance de escadas usado pelos soldados (21.31,35);
52. A maneira comum de obter-se a cidadania romana naquela época (22.28);
53. O tribunal ficando impressionado com a cidadania romana, em vez da tarsiana (22.29);
54. Ananias como sumo sacerdote daquela época (23.2);
55. Félix como governador daquela época (23.34);
56. O ponto de parada natural no caminho para Cesaréia (23.31);
57. Em qual jurisdição estava a Cilícia naquela época (23.34);
58. O procedimento penal da província naquela época (24.1-9);
59. O nome Pórcio Festo, que concorda perfeitamente com o nome dado por Josefo (24.27);
60. O direito de apelação dos cidadãos romanos (25.11);
61. A fórmula legal correta (25.18);
62. A forma característica de referência ao imperador daquela época (25.26);
63. A melhor rota marítima da época (27.5);
64. A ligação entre Cilícia e Panfília (27.5);
65. O principal porto para se encontrar um navio em viagem para a Itália (27.5,6);
66. A lenta passagem para Cnido, diante dos típicos ventos noroeste (27.7);
67. A rota correta para navegar, em função dos ventos (27.7);
68. A localização de Bons Portos, perto da cidade de Laséia (27.8);
69. Bons Portos não era um bom lugar para permanecer (27.12);
70. Uma clara tendência de um vento sul daquela região transformar-se repentinamente num violento nordeste, muito conhecido e chamado gregale (27.13);
71. A natureza de um antigo navio de velas redondas que não tinha opção, senão ser conduzido a favor da tempestade (27.15);
72. A localização precisa e o nome desta ilha (27.16);
73. As manobras adequadas para a segurança do navio nesta situação em particular (27.16);
74. A 14ª noite — um cálculo notável, baseado inevitavelmente numa composição de estimativas e probabilidades, confirmada pela avaliação de navegantes experientes do Mediterrâneo (27.27);
75. O termo correto de tempo no Adriático (27.27);
76. O termo preciso (bosílantes) para captar sons e calcular a profundidade correta do mar perto de Malta (27.28);
77. Uma posição que se encaixa na provável linha de abordagem de um navio liberado para ser levado pelo vento do leste (27.39);
78. A severa responsabilidade dos guardas em impedir que um preso fugisse (27.42);
79. O povo local e as superstições da época (28.4-6);
80. O título correto protos tes nesou (28.7);
81. Régio como um refúgio para aguardar um vento sul para que pudessem passar pelo estreito (28.13);
82. Praça de Ápio e Três Vendas corretamente definidos como locais de parada da Via Ápia (28.15);
83. Forma correta de custódia por parte dos soldados romanos (28.16);
84. Condições de aprisionamento, vivendo "na casa que havia alugado" (28.30,31).

Existe alguma dúvida de que Lucas tenha sido testemunha ocular desses acontecimentos ou que pelo menos tenha tido acesso ao depoimento confiável de testemunhas oculares? O que mais ele poderia ter feito para provar sua autenticidade como historiador? O historiador romano A. N. Sherwin-White diz: "Quanto ao livro de Atos, a confirmação de sua historicidade é impressionante [...]. Qualquer tentativa de rejeitar sua historicidade básica só pode ser considerada absurda. Historiadores romanos já desprezaram o livro por muito tempo". O especialista clássico e arqueólogo William M. Ramsay começa sua investigação do livro de Atos com grande ceticismo, mas suas descobertas ajudaram a mudar sua forma de pensar. Ele escreveu:

"Comecei tendo um pensamento desfavorável a ele [o livro de Atos] [...]. Eu não tinha o propósito de investigar o assunto em detalhes. Contudo, mais recentemente, vi-me muitas vezes sendo levado a ter contato com o livro de Atos vendo-o como uma autoridade em topografia, antiguidade e sociedade da Ásia Menor. Fui gradualmente percebendo que, em vários detalhes, a narrativa mostrava verdades maravilhosas. De fato, a precisão de Lucas no livro de Atos é verdadeiramente maravilhosa”.

Contudo, há um aspecto que os céticos ficam bastante desconfortáveis. Lucas relata um total de 35 milagres no mesmo livro no qual registra todos esses 84 detalhes historicamente confirmados.


Trecho do livro: "Não tenho fé suficiente para ser ateu" - Norman Geisler e Frank Turek.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Como o cristão deve amar seus inimigos - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Pelas leis do REINO DE DEUS, consubstanciadas no SERMÃO DO MONTE, (Mateus 5) o REI JESUS, ao declarar - "Eu, porém, vos digo"..., decretou:

a) amai a vossos inimigos; 
b) bendizei aos que vos maldizem; 
c)  fazei bem aos que vos odeiam;
d)  orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.
    
Seria isto possível? Para o homem natural, não! Porém, para aquele que nasceu de novo, que se tornou filho de Deus, sim!

     Isto porque, pelo novo nascimento o novo homem recebe em si mesmo a natureza de Deus e será capaz de fazer como seu Pai faz - "... porque faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos" - Mateus 5.45.

Portanto, não é com seu amor natural que o filho de Deus vai amar o seu inimigo, mas é com - "... o amor de Deus que está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" - Romanos 5.5. Assim é possível! 

    Com o amor natural, sendo salvo ou não, o homem amará os que o amam. Agindo assim, não terá nenhum galardão e nem razões para ser elogiado - "Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?" - Mateus 5.46, foi a pergunta feita pelo REI JESUS.

O AMOR COMO FUNDAMENTO DO REINO DE DEUS

     "Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos...” - Mateus 5.44.
A estabilidade de todo reino e a permanência de todo rei no trono, sempre se fundamentou na necessidade de enfraquecer ou mesmo destruir os inimigos do reino e do rei. Nunca houve reino sem prisões cheias de inimigos e sem pena de morte para quem se levantasse contra o rei.

Porém, o Reino de Jesus foi fundado com bases nunca antes vistas. Em lugar de mandar prender, espancar, torturar e matar os inimigos, ele diz - "... Amai a vossos inimigos...". Jesus é um Rei diferente de todos os demais reis e seu Reino em nada se assemelha a qualquer outro reino. Também exige que seus súditos não sejam como os súditos dos outros reinos.

A melhor defesa - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Quando caluniado, difamado, injuriado, sem causa, a melhor defesa para um homem de Deus, e principalmente para um Obreiro, não deve ser feita com palavras, mas através do testemunho das obras que o Senhor Jesus tem realizado por seu intermédio. 

Foi assim que fizeram Paulo e Barnabé no Concílio de Jerusalém, registrado no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 15. Eles estavam sendo acusados pelos mestres judaizantes de ensinarem contra a Lei de Moisés. Contudo, quando tiveram a oportunidade de falar, não perderam tempo em divagações, mas mostraram como "quão grandes sinais Deus havia feito com eles", ou, como diz a Bíblia, na Linguagem de Hoje - "o que Deus havia feito por meio deles" - Atos 15:4.

Deixaram claro que não foram eles que fizeram, mas que foi Deus quem fez por intermédio deles. Eles foram apenas instrumentos nas mãos de seu Deus. Portanto, as obras que eles estavam fazendo e o ensino que ministravam nas igrejas, embora criticado pelos mestres judaizantes, tinham a aprovação do MESTRE dos mestres, o SENHOR JESUS CRISTO.

Por isto, quando temos a consciência tranquila devemos deixar nossa defesa por conta do testemunho das obras que Deus tem feito através de nós. Uma vida nas mãos de Deus é a melhor forma de fechar a boca do inimigo, nosso acusador, e de convencer nossos irmãos e amigos. Lembre-se disto!

Aquele que se defende, acusando, está, implicitamente, declarando sua culpa e, de forma inconsciente, afirmando que errou, mas que ele não é o único errado. Assim, se você, meu irmão, está passando por uma situação semelhante ao que aconteceu com Paulo e Barnabé, faça como eles fizeram, deixe que o testemunho das obras que Deus tem feito por seu intermédio, fale por você e descanse no "... Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino." - II Timóteo 4:1. PENSE NISTO!

Não tenho prata nem ouro - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)

“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3.1-6). 

Estas palavras não foram proferidas por um crente fraco e sem fé; não foram proferidas por um homem fora da direção e da vontade de Deus; não foram proferidas por alguém com problemas espirituais; não foram proferidas por uma pessoa em desespero pela falta de dinheiro.

Estas palavras - "não tenho prata nem ouro" foram proferidas por um homem de Deus, por um homem escolhido e chamado por Jesus para ser um dos doze apóstolos, por um homem de fé e de oração, quando estava indo ao Templo para orar.

Pela Bíblia sabemos, portanto, que um crente fiel pode não ter "prata nem ouro", ou seja, pode ser pobre. Assim, pobreza não significa castigo. Hoje existem muitos ensinos distorcidos e antibíblicos sobre questões financeiras. Ensinos que conduzem crentes incautos ao mercenarismo, que procuram servir a Deus para ser servido por Ele, para ser abençoado, financeiramente. 

Quando se ouve determinados pregadores desafiando as pessoas a não aceitarem dificuldades financeiras e a determinar a bênção da prosperidade, tem-se a impressão de que no Antigo Testamento não havia judeus pobres e que todos eram ricos como Salomão, esquecendo, ou procurando ignorar, voluntariamente, o que está escrito em Deuteronômio 15:11 - "Pois nunca cessará o pobre no meio da terra..." e que esta terra referia-se à terra de Israel.

No Novo Testamento, falando agora para a Igreja , o Senhor Jesus repetiu esta mesma passagem, dizendo - "Porquanto sempre tendes convosco os pobres..." - Mateus 26:11. Portanto, se você, meu irmão, não tem "prata nem ouro", saiba que também o grande apóstolo Pedro declarou que não tinha!

O homem que verdadeiramente creu em Jesus, serve a Deus pelo que Ele é e não pelas riquezas que ele tem. CREIA NISTO!

Mantenha acesa a chama sobre a Vinda de Jesus - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


 “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra" - Apocalipse 22.12.

O Senhor Jesus prometeu que viria; os anjos anunciaram que ele viria; os apóstolos confirmaram que ele viria; nós estamos esperando a Sua Vinda e podemos dizer - "... Ora, vem, Senhor Jesus!” - Apocalipse 22.20.

Não crer na Vinda de Jesus, significa não crer na Palavra de Deus! Ela é mencionada mais de 300 vezes no Novo Testamento. Somente Paulo faz menção dela cerca de 50 vezes. Duas de suas Epístolas - I e II Tessalonicenses cuidam, especificamente, do assunto referente à Sua Segunda Vinda. Capítulos inteiros, como Mateus 24 e Marcos 13 são dedicados ao ensino sobre Sua Vinda. Ela é mencionada oito vezes mais que a primeira. 

Assim, podemos afirmar ser a vontade do Senhor Jesus que a certeza da Sua Vinda seja uma realidade no coração de cada um de seus filhos. Portanto, não deixe que a chama da esperança de Sua Vinda apague em seu coração!


O amor pela Palavra de Deus - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Uma das características de uma igreja, ou de um crente, em particular, cheio do Espírito Santo, é o amor pela Palavra de Deus. A partir do momento em que um homem dá lugar ao Espírito Santo em sua vida, é certo que também cresce em seu coração o desejo de conhecer a Palavra de Deus.

O homem natural, o homem no pecado, o crente fraco, não sente o desejo de ler, muito menos de estudar a Palavra de Deus. Até critica os que leem e estudam. Assim, não amar a Palavra é um sintoma da ausência do Espírito Santo na vida do homem, mesmo do homem crente.

Você ama, tem prazer em ler e em estudar a Palavra de Deus?

Você pode dizer como disse o Salmista? - "Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo dia"- Salmo 119:97. “Oh! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doce do que o mel à minha boca" - Salmos 119.103.

Se pode então você está bem com Deus! Você é um homem cheio do Espírito Santo e é por isto que você ama a PALAVRA DE DEUS! Parabéns!

O JUIZ - Norman Geisler e Frank Turek


Um jovem é levado diante de um juiz por dirigir embriagado. Quando seu nome é anunciado pelo meirinho, percebe-se um suspiro no tribunal — o réu é o filho do juiz! O juiz espera que seu filho seja inocente, mas a evidência é irrefutável. Ele é culpado. O que o juiz pode fazer? Ele é pego num dilema entre a justiça e o amor. Uma vez que seu filho é culpado, merece punição. Mas o juiz não deseja punir seu filho por causa do grande amor que tem por ele.

Relutantemente anuncia: — Filho, você pode escolher entre pagar uma multa de R$ 5.000,00 ou ir para a cadeia — o filho olha para o juiz e diz: — Mas, pai, eu prometi que vou ser bom de agora em diante! Serei voluntário no programa de distribuição de sopa aos necessitados. Vou visitar uma pessoa de idade. Vou abrir uma casa para cuidar de crianças que sofreram abuso. Nunca mais vou fazer outra coisa errada de novo! Por favor, deixe-me ir! Implora o filho.

Nesse momento, o juiz pergunta: — Você ainda está bêbado? Você não consegue fazer tudo isso. Mas mesmo que pudesse, os seus atos bondosos futuros não podem mudar o fato de que você já é culpado por ter dirigido embriagado.