quinta-feira, 28 de julho de 2016

É FÁCIL ENGANAR QUEM NÃO CONHECE A PALAVRA DE DEUS - Dr. Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)

           

            Trocando os escudos de ouro pelos de cobre
Aconteceu no reinado de Roboão - I Reis 14:25-27. O rei do Egito (Egito é um símbolo do "mundo") tendo tomado Jerusalém, levou todos os escudos de ouro que estavam a serviço do templo. O rei Roboão mandou substituí-los por escudos de cobre. Cobre bem polido pode ser confundido com ouro. Era preciso esconder a verdade do povo, mantendo as aparências. Hoje, ao que parece, no sentido espiritual, esta história está se repetindo. Para algumas lideranças evangélicas o que importa é a aparência, o brilho, mesmo que seja do cobre.

Não é sem razão que alguns falsos e outros inocentes obreiros são contra o estudo da TEOLOGIA. Para os falsos o que importa é o "brilho" não a qualidade do metal que o produz; o que importa é o "fogo" mesmo que não seja tirado do altar. Através do estudo da PALAVRA, ou da TEOLOGIA, aprende-se a diferenciar o brilho do ouro do brilho do cobre; a diferença do fogo tirado do altar,  do fogo aceso pelo homem sem a presença do altar. É fácil enganar quem não conhece a PALAVRA DE DEUS. Ouro é símbolo da glória de Deus. Estamos usando em nossos templos ESCUDOS DE OURO ou escudos de cobre? Realidade ou imitação? Verdade ou engano? PENSE NISTO!




FORTALECENDO-SE NO CAMPO DE BATALHA - Dr. Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Na conquista da TERRA DE CANAÃ - Josué 06 a 12, Josué venceu, numa sucessão de batalhas cada vez maiores, primeiro UM REI, o de Jericó; na sequência venceu uma aliança de CINCO REIS, depois outra de SETE REIS e, por fim, uma de TRINTA E UM REIS, e, finalmente, a conquista da terra. E PENSAR QUE EXISTEM CRENTES QUE DESANIMAM NA PRIMEIRA BATALHA!

O APÓSTOLO PAULO e os "apóstolos" de hoje - Dr. Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Paulo pensava diferente dos "apóstolos" de hoje. Ele não ensinava que provações, lutas, dificuldades, perseguições, era sinal de que o crente estava desviado ou em pecado. Para ele as perseguições e aflições eram uma "... prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis" - II Tessalonicenses 1:5. Para Paulo, o PARAÍSO não era aqui na terra! PENSE NISTO!


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Trecho do livro: "O líder que Deus usa - Resgatando a Liderança Bíblica para a Igreja no Novo Milênio" RUSSELL P. SHEDD

Procurando um homem disposto a ensinar e a aprender

A liderança exige o conhecimento e o treinamento. Paulo usa a frase: "apto para ensinar" (I Tm 3.2). A habilidade para ensinar depende do desejo contínuo de aprender. Uma pessoa nunca deve dizer que já aprendeu, como se não precisasse mais crescer em entendimento. Depois de 80 anos de aprendizado na escola de Deus, o Senhor prometeu a Moisés: "Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar" (Ex 4.12). Quando Tiago avisa que um "maior juízo" aguarda mestres cristãos, é provável que não se referisse aos erros daqueles que deliberadamente distorcem a verdade, mas daqueles que, através da preguiça e da ignorância, dão opiniões humanas, em vez da infalível Palavra de Deus. É tão comum ouvir em nossos dias mensagens que apresentam pouca profundidade e reflexão e raro interesse em expor o sentido verdadeiro do texto bíblico. Porque a vida é dinâmica e o assunto muda constantemente, a liderança eficaz exige o crescimento e a adaptação constante.

De acordo com a pesquisa feita com milhares de líderes pela Escola de Missões Mundiais do Fuller (...) os líderes eficientes "mantém uma postura de aluno durante a vida inteira. Nunca param de estudar; leem livros que aumentam seu conhecimento e ampliam seus horizontes. Assistem cursos para crescer e melhorar suas aptidões ministeriais”. Pastores que não se aposentam enquanto têm voz audível e uma mente que raciocina bem, demonstram mais uma das características de líderes eficazes, segundo a pesquisa do Fuller. "Eles têm uma perspectiva vitalícia de ministério. Pretendem continuar a ministrar enquanto puderem. Amam o que fazem e nunca escolheriam parar de ministrar. Encaram o ministério como um privilégio".

O outro lado da moeda se mostra quando um líder idoso pára de estudar e descobrir novas facetas da verdade. Passa a argumentar que tudo sempre fora feito assim e não enxerga o fato de que a dinâmica de sua liderança está se esgotando. A situação delicada pode ser contornada com muita dificuldade, a não ser que o líder venerável, mais idoso, se transfira para uma esfera menos exigente ou que ele "volte para escola". 

A abertura para novas ideias significa que um líder tem um ouvido pronto para ouvir. Uma pessoa que arrogantemente crê que sabe muito mais do que seus seguidores, e que estudo é uma perda de tempo, encontrará desafios em sua liderança. A confiança que seus seguidores precisam manter será desgastada. Sua habilidade de efetuar mudanças nas vidas de outras pessoas será dissipada. A seleção do líder da nação ou da igreja local, muitas vezes, será a decisão de maior importância que um grupo tomará. É o líder escolhido que determina o passo da organização, que direciona o rumo que ela seguirá. Muita reflexão e oração são: o mínimo necessário que precisa ser investido na escolha de um homem de Deus.



terça-feira, 15 de março de 2016

Trecho do livro "Cristianismo puro e simples" de C. S. Lewis


Entre  os  judeus  surge,  de  repente,  um  homem  que  começa  a  falar  como  se  ele próprio  fosse  Deus.  Afirma  categoricamente  perdoar  os  pecados.  Afirma  existir  desde  sempre  e  diz  que  voltará  para julgar  o  mundo  no  fim  dos  tempos.  

Devemos  aqui  esclarecer  uma  coisa:  entre  os  panteístas,  como  os  indianos, qualquer  um  pode  dizer  que  é  uma  parte  de  Deus,  ou  é  uno  com  Deus,  e  não  há  nada  de  muito  estranho  nisso.  Esse homem,  porém,  sendo  um  judeu,  não  estava  se  referindo  a  esse  tipo  de  divindade.  Deus,  na  sua  língua,  significava um  ser  que  está  fora  do  mundo,  que  criou  o  mundo  e  é  infinitamente  diferente  de  tudo  o  que  criou.  

Quando  você entende  esse  fato,  percebe  que  as  coisas  ditas  por  esse  homem  foram,  simplesmente,  as  mais  chocantes  já pronunciadas  por  lábios  humanos. Há  um  elemento  do  que  ele  afirmava  que  tende  a  passar  despercebido,  pois  o  ouvimos  tantas  vezes  que  já  não percebemos  o  que  ele  de  fato  significa.  Refiro-me  ao  perdão  dos  pecados.  De  todos  os  pecados.  Ora,  a  menos  que  seja Deus  quem  o  afirme,  isso  soa  tão  absurdo  que  chega  a  ser  cômico.  

Compreendemos  que  um  homem  perdoe  as ofensas  cometidas  contra  ele  mesmo.  Você  pisa  no  meu  pé,  ou  rouba  meu  dinheiro,  e  eu  o  perdoo.  O  que  diríamos, no  entanto,  de  um  homem  que,  sem  ter  sido  pisado  ou  roubado,  anunciasse  o  perdão  dos  pisões  e  dos  roubos cometidos  contra  os  outros?  Presunção  asinina  é  a  descrição  mais  gentil  que  podemos  dar  da  sua  conduta.  Entretanto, foi  isso  o  que  Jesus  fez.  Anunciou  ao  povo  que  os  pecados  cometidos  estavam  perdoados,  e  fez  isso  sem  consultar  os que,  sem  dúvida  alguma,  haviam  sido  lesados  por  esses  pecados.  Sem  hesitar,  comportou-se  como  se  fosse  ele  a  parte interessada,  como  se  fosse  o  principal  ofendido.  

Isso  só  tem  sentido  se  ele  for  realmente  Deus,  cujas  leis  são  transgredidas  e  cujo  amor  é  ferido  a  cada  pecado  cometido.  Nos  lábios  de  qualquer  pessoa  que  não  Deus,  essas  palavras implicam  algo  que  só  posso  chamar  de  uma  imbecilidade  e  uma  vaidade  não  superadas  por  nenhum  outro personagem  da  história. No  entanto  (e  isto  é  estranho  e,  ao  mesmo  tempo,  significativo),  nem  mesmo  seus  inimigos,  quando  leem  os evangelhos,  costumam  ter  essa  impressão  de  imbecilidade  ou  vaidade.  Quanto  menos  os  leitores  sem  preconceitos. 

Cristo  afirma  ser  "humilde  e  manso",  e  acreditamos  nele,  sem  nos  dar  conta  de  que,  se  ele  fosse  somente  um  homem, a  humildade  e  a  mansidão  seriam  as  últimas  qualidades  que  poderíamos  atribuir  a  alguns  de  seus  ditos. Estou  tentando  impedir  que  alguém  repita  a  rematada  tolice  dita  por  muitos  a  seu  respeito:  "Estou  disposto  a aceitar  Jesus  como  um  grande  mestre  da  moral,  mas  não  aceito  a  sua  afirmação  de  ser  Deus."  Essa  é  a  única  coisa  que não  devemos  dizer.  

Um  homem  que  fosse  somente  um  homem  e  dissesse  as  coisas  que  Jesus  disse  não  seria  um grande  mestre  da  moral.  Seria  um  lunático  - no  mesmo  grau  de  alguém  que  pretendesse  ser  um  ovo  cozido  -  ou então  o  diabo  em  pessoa.  Faça  a  sua  escolha.  Ou  esse  homem  era,  e  é,  o  Filho  de  Deus,  ou  não  passa  de  um  louco  ou coisa  pior.  Você  pode  querer  calá-lo  por  ser  um  louco,  pode  cuspir  nele  e  matá-lo  como  a  um  demônio;  ou  pode prosternar-se  a  seus  pés  e  chamá-lo  de  Senhor  e  Deus.  Mas  que  ninguém  venha,  com  paternal  condescendência,  dizer que  ele  não  passava  de  um  grande  mestre  humano.  Ele  não  nos  deixou  essa  opção,  e  não  quis  deixá-la.