terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O azeite como símbolo do Espírito Santo - Dr. Antonio Sebastião (Diretor da FATESA -Casa do Saber)


O azeite aplicado na mão "E o restante do azeite que está na sua mão, o sacerdote porá... sobre o dedo polegar da sua mão direita..." - Levítico 14:17. Na Bíblia, mão é símbolo de trabalho. As mãos precisam ser ungidas para fazer a obra de Deus, para ser um agente abençoador - "... e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão" - Marcos 16:18. Mãos ungidas não deixam o "arado" - "E Jesus lhe observou: ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para reino de Deus" - Lucas 9:62. É, pois, o Espírito Santo quem capacita homens para realizarem uma obra aceitável pelo Senhor e que os fortalece para permanecerem firmes com as mãos no "arado", conforme diz o hino 394, da Harpa Cristã - "Quem sua mão ao arado já pôs, constante precisa ser." 

O azeite aplicado no pé - "E o restante do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre... o dedo polegar do seu pé direito" - Levítico 14:17. Na Bíblia, pé, fala de andar com Deus. O homem natural não pode andar com Deus, pois não há acordo entre eles - "Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" - Amós 3:3. Para andar com Deus é necessário ter os pés ungidos. Assim, é o Espírito Santo quem capacita o homem a andar com Deus. Pés ungidos são pés bem-aventurados - "Quão suaves são sobre os montes os pés dos que anunciam as boas novas" - Isaías 52:7. Você tem pés ungidos? Se tem,  tome para você a palavra dita por Deus a Abraão - "... anda em minha presença e sê perfeito" - Gênesis 17:1.

O azeite no rosto -"... Ele faz reluzir o seu rosto com o azeite..." Salmo 104:15. O rosto de um homem de Deus, de um homem preparado pelo Espírito Santo para fazer a obra do Senhor, precisa refletir a glória de Deus - "Mas todos nós com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor..." - II Coríntios 3:18. Isto porque aqueles que não conhecem ou não leem a Bíblia precisam ver a glória de Deus refletida no rosto do pregador. Você, como pregador, está refletindo a glória de Deus?

O azeite aplicado na orelha - "E o restante do azeite que está em sua mão o sacerdote porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se..." Levítico 14:17. A orelha fala do sentido da audição. O "azeite" aplicado na orelha capacita o homem a ouvir a voz de Deus - "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas..." - Apocalipse 2:17 Ouvido todo ser humano tem, mas, só o homem de Deus tem ouvido ungido e é esta unção que o torna apto para ouvir a voz de Deus quando ele fala, diretamente ou através de Sua Palavra. Esta é a razão pela qual nós podemos entender a Bíblia quando a lemos e, principalmente, quando a estudamos. Entenda isto!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Perseguição religiosa na Coreia do Norte

Quando refugiados norte-coreanos são repatriados, é certo que serão punidos pelo governo. O nível de punição depende se ele ia para a Coreia do Sul ou simplesmente para a China. Os que supostamente deixam a Coreia do Norte apenas para sobreviver são enviados para campos de trabalho ou de reeducação. Aqueles que, no entanto, parecem fugir para a Coreia do Sul são presos em campos de prisioneiros políticos. Alguns, não muitos, enfrentam a morte. Segundo os refugiados, a Agência de Segurança Local categoriza os capturados de acordo com o motivo da fuga deles, e com o tipo de atividades que realizavam na China. Há quatro categorias. 

História da Missão "Portas Abertas"


 A “Portas Abertas” teve início quando um jovem holandês, chamado  Anne van der Bijl , ou Irmão André, como mais tarde seria conhecido no mundo todo, distribuiu uma maleta cheia de literatura cristã para alguns jovens em Varsóvia. Quando jovem, Anne van der Bijl foi um soldado holandês implacável e ousado. Ao cair em uma emboscada, durante a Guerra de Independência da Indonésia, levou um tiro no tornozelo. Durante o tempo em que se recuperava na enfermaria, começou a ler a Bíblia, entregou sua vida a Cristo e se comprometeu, fazendo a seguinte oração: “Senhor, se mostrares o caminho, eu o seguirei. Amém”.

Daquele dia em diante, o jovem soldado decidiu estudar em uma agência missionária. Ouviu de muitos professores que aquele lugar não era para ele, mas mesmo assim não desistiu. Ao término do curso, em 1955, foi convidado para participar de um Festival da Juventude Comunista, na Polônia. Durante o festival, Anne viu algo que não esperava. Encontrou cristãos que sofriam muito sob o regime comunista. Ali, ele descobriu que muitos professavam sua fé viviam em segredo e precisavam desesperadamente de Bíblias. Foi aí que Anne ficou conhecido como Irmão André, a partir de um chamado de Deus em seu coração, seguido das palavras de Apocalipse 3.2: “Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer”.

A distribuição daquele material àqueles cristãos marcou o humilde começo da “Portas Abertas” com o Irmão André. Hoje, a organização atua em mais de 50 países e tem a visão de fortalecer a Igreja Perseguida e apoiar os cristãos locais que vivem em territórios hostis, para que eles possam continuar a propagar o evangelho ao maior número possível de pessoas ao seu redor.


domingo, 28 de setembro de 2014

Movimento Pentecostal e Igreja Pentecostal - Dr. Antonio Sebastião (diretor da FATESA - Casa do Saber)

O que faz a diferença entre um movimento pentecostal e uma igreja pentecostal é o ensino da PALAVRA DE DEUS. Todo movimento pentecostal começa bem. Depois não havendo ensino bíblico o movimento pode começar a se deteriorar, inovações antibíblicas começam a ser introduzidas, podendo surgir uma nova heresia. Em Jerusalém, logo após a descida do Espírito Santo a Palavra de Deus começou a ser pregada e ensinada - "E todos os dias no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar Jesus Cristo" - Atos 5:42.

Extraído do Livro do Curso Básico de Teologia 
FATESA - Casa do Saber

ATOS DOS APÓSTOLOS 


quinta-feira, 17 de julho de 2014

O sermão do monte - As bem-aventuranças segundo Jesus - Dr. Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)

"E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" (Mateus 5.1-12).

1 - "Bem-aventurados os pobres de espírito" -

Bem-aventuranças falam de felicidade. Ser bem-aventurado é ser feliz. Na língua portuguesa, entre nós, a expressão "pobre de espírito" é quase sempre usada em sentido negativo, ou pejorativo. Ser "pobre de espírito" é ser um "coitado", um "inofensivo", um "ninguém". Todavia, biblicamente, não é esse o sentido. 

No sentido bíblico, ser "pobre de espírito" significa reconhecer sua falência espiritual, sentir-se dependente de Deus, ser consciente de que nada tem em si em que possa confiar. É ser humilde! É o que perde o orgulho próprio, reconhece que é um pecador e que necessita da misericórdia e da ajuda de Deus.

Tanto os filósofos da "época" de Jesus, bem como os escribas, os sacerdotes, os fariseus, ou seja, a elite judaica, não considerava a humildade como sendo uma virtude moral e causa de felicidade. Na Parábola do Fariseu e do Publicano percebe-se, de forma bem clara, que o que não havia no fariseu era, exatamente, humildade - Lucas 18.9-14.

Ali, segundo o pensamento de Jesus, por ter demonstrado ser "pobre de espírito", a bem-aventurança estava com o "publicano", uma vez que "...estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador". Você se considera rico ou pobre de espírito, no sentido bíblico?

2 - "Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados" -

No mundo chorar é símbolo de fraqueza. O homem não chora; é o que dizem! No mundo são bem-aventurados os que não têm motivo para chorar. No Reino de Deus, segundo afirmou Jesus, são bem-aventurados os que choram. Mas, existem lágrimas que não geram felicidade, tais como as lágrimas causadas pela dor física, pelo histerismo, pelo remorso, pelo ódio, pelas emoções carnais. As lágrimas de Esaú não foram bem-aventuradas- Hebreus 12.17.

Geram bem-aventuranças as lágrimas de arrependimento, as lágrimas pela salvação das almas, as lágrimas pelos prejuízos causados ao Reino de Deus, as lágrimas de solidariedade para com os que sofrem - "... e chorai com os que choram" - Romanos 12.15.

São bem-aventuradas as lágrimas derramadas no campo da evangelização e da obra missionária - "Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, com alegria, trazendo consigo os seus molhos"- Salmo 126.5-6. Você tem chorado? Suas lágrimas são de bem-aventuranças? Se forem, receba da parte de Deus esta palavra- "... e Deus limpará de seus olhos toda lágrima" - Apocalipse 7.17.


 3 - “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra" -

 Entre todas as virtudes, parece que Jesus quis destacar duas: a mansidão e a humildade, ao dizer - "... aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração". Mansidão e humildade são duas virtudes inseparáveis. A mansidão está estreitamente ligada à fortaleza. Somente os fortes em Deus é que podem exercê-la. O seu princípio consiste em vencer o mal com o bem. Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ter coragem para ser manso e humilde. Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ser forte para ser manso e humilde. Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ter o conhecimento interior do que somos e o domínio de nós mesmos para que possamos ser manso e humilde.

“Bem aventurados os mansos" era a última coisa que os judeus gostariam de ouvir.  Jamais eles iriam expulsar os romanos usando a mansidão! Expulsar os romanos e restaurar o Reino de Israel era o ardente desejo sonhado por eles. Na época exaltava-se a força, a coragem. Mansidão era símbolo de fraqueza. Porém, o Rei Jesus não se envergonhou em declarar - "... aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração..." - Mateus 11.29. 

No mundo, ou no reino das trevas, exalta-se a bravura, a violência, e até a ignorância. No Reino de Deus exalta-se a mansidão, a brandura, a educação, a diplomacia. Pela sua maneira de agir e de viver, a qual dos dois reinos você imagina pertencer? Mansidão e humildade não combinam com fraqueza e muito menos com prepotência! Pense nisto!

Lucas, o historiador do Novo Testamento

Colin Hemer, estudioso clássico e historiador, faz uma crônica versículo por versículo da precisão de Lucas no livro de Atos. Com esmerado detalhamento, Hemer identifica 84 fatos nos últimos 16 capítulos de Atos que foram confirmados por pesquisa histórica e arqueológica. Ao ler a lista a seguir, tenha em mente que Lucas não tinha acesso aos mapas ou às cartas náuticas modernos. Lucas registra com precisão:

1. A travessia natural entre portos citados corretamente (At 13.4,5);
2. O porto correto (Perge) juntamente com o destino correto de um navio que vinha de Chipre (13.13);
3. A localização correta da Licaônia (14.6);
4. A declinação incomum mas correta do nome Listra (14.6);
5. O registro correto da linguagem falada em Listra — a língua licaônica (14.11);
6. Dois deuses conhecidos por serem muito próximos — Zeus e Hermes (14.12);
7. O porto correto, Atália, que os viajantes usavam na volta (14.25);
8. A ordem correta de chegada, a Derbe e depois a Listra, para quem vem da Cilícia (16.1; cf. 15.41);
9. A grafia correta do nome Trôade (16.8);
10. O lugar de um famoso marco para os marinheiros, a Samotrácia (16.11);
11. A correta descrição de Filipos como colônia romana (16.12);
12. A correta localização de um rio (Gangites) próximo a Filipos (16.13);
13. A correta associação de Tiatira a um centro de tingimento (16.14);
14. A designação correta dos magistrados da colônia (16.22);
15. A correta localização (Anfípolis e Apolônia) onde os viajantes costumavam passar diversas noites seguidas em sua jornada (17.1);
16. A presença de uma sinagoga em Tessalônica (17.1);
17. O termo correto ("politarches") usado em referência aos magistrados do lugar (17.6);
18. A correta implicação de que a viagem marítima é a maneira mais conveniente de chegar a Atenas, favorecida pelos ventos do leste na navegação de verão (17.14,15);
19. A presença abundante de imagens em Atenas (17.16);
20. A referência a uma sinagoga em Atenas (17.17);
21. A descrição da vida ateniense com debates filosóficos na Agora (17.17);
22. O uso da palavra correta na linguagem ateniense para Paulo (spermagos), 17.18), assim como para a corte (Areios pagos, 17.19);
23. A correta representação do costume ateniense (17.21);
24. Um altar ao "deus desconhecido" (17.23);
25. A correta reação dos filósofos gregos, que negavam a ressurreição do corpo (17.32);
26. Areopagita (RA e RC) como o título correto para um membro da corte (17.34);
27. Uma sinagoga em Corinto (18.4);
28. A correta designação de Gálio como procônsul, residente em Corinto (18.12);
29. O termo bema (tribunal), superior ao forum de Corinto (18.16s);
30. O nome Tirano, conforme atestado em inscrições do século I em Éfeso (19.9);
31. Conhecidos relicários e imagens de Ártemis (19.24);
32. A muito confirmada "grande deusa Ártemis" (19.27);
33. Que o teatro de Éfeso era um local de grandes encontros da cidade (19.29);
34. O título correto grammateus para o principal magistrado (escrivão) de Éfeso (19.35);
35. O correto título de honta neokoros, autorizado pelos romanos (19.35);
36. O nome correto para designar a deusa (19.37);
37. O termo correto para aquele tribunal (19.38);
38. O uso do plural anthupatoí (procônsules), talvez uma notável referência ao fato de que dois homens estavam exercendo em conjunto a função de procônsul naquela época (19.38);
39. A assembléia "regular", cuja frase precisa é atestada em outros lugares (19.39);
40. O uso de designação étnica precisa, beroíaios (20.4);
41. O uso do termo étnico asíanos (20.4);
42. O reconhecimento implícito da importância estratégica atribuída à cidade de Trôade (20.7s);
43. O período da viagem costeira naquela região (20.13);
44. A seqüência correta de lugares (20.14,15);
45. O nome correto da cidade como um plural neutro (Patara) (21.1);
46. O caminho correto passando pelo mar aberto, ao sul de Chipre, favorecido pelos fortes ventos noroeste (21.3);
47. A correta distância entre essas cidades (21.8);
48. Um ato de piedade caracteristicamente judeu (21.24);
49. A lei judaica considerando o uso que os gentios faziam da área do templo (21.28). Descobertas arqueológicas e citações de Josefo confirmam que os gentios poderiam ser executados por entrarem na área do templo. Em uma dessas descrições, pode-se ler: "Que nenhum gentio passe para dentro da balaustrada e do muro que cerca o santuário. Todo aquele que for pego será pessoalmente responsável por sua consequente execução".);
50. A presença permanente de uma coorte romana (chiliarch) em Antônia para reprimir qualquer perturbação na época das festas (21.31);
51. O lance de escadas usado pelos soldados (21.31,35);
52. A maneira comum de obter-se a cidadania romana naquela época (22.28);
53. O tribunal ficando impressionado com a cidadania romana, em vez da tarsiana (22.29);
54. Ananias como sumo sacerdote daquela época (23.2);
55. Félix como governador daquela época (23.34);
56. O ponto de parada natural no caminho para Cesaréia (23.31);
57. Em qual jurisdição estava a Cilícia naquela época (23.34);
58. O procedimento penal da província naquela época (24.1-9);
59. O nome Pórcio Festo, que concorda perfeitamente com o nome dado por Josefo (24.27);
60. O direito de apelação dos cidadãos romanos (25.11);
61. A fórmula legal correta (25.18);
62. A forma característica de referência ao imperador daquela época (25.26);
63. A melhor rota marítima da época (27.5);
64. A ligação entre Cilícia e Panfília (27.5);
65. O principal porto para se encontrar um navio em viagem para a Itália (27.5,6);
66. A lenta passagem para Cnido, diante dos típicos ventos noroeste (27.7);
67. A rota correta para navegar, em função dos ventos (27.7);
68. A localização de Bons Portos, perto da cidade de Laséia (27.8);
69. Bons Portos não era um bom lugar para permanecer (27.12);
70. Uma clara tendência de um vento sul daquela região transformar-se repentinamente num violento nordeste, muito conhecido e chamado gregale (27.13);
71. A natureza de um antigo navio de velas redondas que não tinha opção, senão ser conduzido a favor da tempestade (27.15);
72. A localização precisa e o nome desta ilha (27.16);
73. As manobras adequadas para a segurança do navio nesta situação em particular (27.16);
74. A 14ª noite — um cálculo notável, baseado inevitavelmente numa composição de estimativas e probabilidades, confirmada pela avaliação de navegantes experientes do Mediterrâneo (27.27);
75. O termo correto de tempo no Adriático (27.27);
76. O termo preciso (bosílantes) para captar sons e calcular a profundidade correta do mar perto de Malta (27.28);
77. Uma posição que se encaixa na provável linha de abordagem de um navio liberado para ser levado pelo vento do leste (27.39);
78. A severa responsabilidade dos guardas em impedir que um preso fugisse (27.42);
79. O povo local e as superstições da época (28.4-6);
80. O título correto protos tes nesou (28.7);
81. Régio como um refúgio para aguardar um vento sul para que pudessem passar pelo estreito (28.13);
82. Praça de Ápio e Três Vendas corretamente definidos como locais de parada da Via Ápia (28.15);
83. Forma correta de custódia por parte dos soldados romanos (28.16);
84. Condições de aprisionamento, vivendo "na casa que havia alugado" (28.30,31).

Existe alguma dúvida de que Lucas tenha sido testemunha ocular desses acontecimentos ou que pelo menos tenha tido acesso ao depoimento confiável de testemunhas oculares? O que mais ele poderia ter feito para provar sua autenticidade como historiador? O historiador romano A. N. Sherwin-White diz: "Quanto ao livro de Atos, a confirmação de sua historicidade é impressionante [...]. Qualquer tentativa de rejeitar sua historicidade básica só pode ser considerada absurda. Historiadores romanos já desprezaram o livro por muito tempo". O especialista clássico e arqueólogo William M. Ramsay começa sua investigação do livro de Atos com grande ceticismo, mas suas descobertas ajudaram a mudar sua forma de pensar. Ele escreveu:

"Comecei tendo um pensamento desfavorável a ele [o livro de Atos] [...]. Eu não tinha o propósito de investigar o assunto em detalhes. Contudo, mais recentemente, vi-me muitas vezes sendo levado a ter contato com o livro de Atos vendo-o como uma autoridade em topografia, antiguidade e sociedade da Ásia Menor. Fui gradualmente percebendo que, em vários detalhes, a narrativa mostrava verdades maravilhosas. De fato, a precisão de Lucas no livro de Atos é verdadeiramente maravilhosa”.

Contudo, há um aspecto que os céticos ficam bastante desconfortáveis. Lucas relata um total de 35 milagres no mesmo livro no qual registra todos esses 84 detalhes historicamente confirmados.


Trecho do livro: "Não tenho fé suficiente para ser ateu" - Norman Geisler e Frank Turek.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Como o cristão deve amar seus inimigos - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Pelas leis do REINO DE DEUS, consubstanciadas no SERMÃO DO MONTE, (Mateus 5) o REI JESUS, ao declarar - "Eu, porém, vos digo"..., decretou:

a) amai a vossos inimigos; 
b) bendizei aos que vos maldizem; 
c)  fazei bem aos que vos odeiam;
d)  orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.
    
Seria isto possível? Para o homem natural, não! Porém, para aquele que nasceu de novo, que se tornou filho de Deus, sim!

     Isto porque, pelo novo nascimento o novo homem recebe em si mesmo a natureza de Deus e será capaz de fazer como seu Pai faz - "... porque faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos" - Mateus 5.45.

Portanto, não é com seu amor natural que o filho de Deus vai amar o seu inimigo, mas é com - "... o amor de Deus que está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" - Romanos 5.5. Assim é possível! 

    Com o amor natural, sendo salvo ou não, o homem amará os que o amam. Agindo assim, não terá nenhum galardão e nem razões para ser elogiado - "Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?" - Mateus 5.46, foi a pergunta feita pelo REI JESUS.

O AMOR COMO FUNDAMENTO DO REINO DE DEUS

     "Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos...” - Mateus 5.44.
A estabilidade de todo reino e a permanência de todo rei no trono, sempre se fundamentou na necessidade de enfraquecer ou mesmo destruir os inimigos do reino e do rei. Nunca houve reino sem prisões cheias de inimigos e sem pena de morte para quem se levantasse contra o rei.

Porém, o Reino de Jesus foi fundado com bases nunca antes vistas. Em lugar de mandar prender, espancar, torturar e matar os inimigos, ele diz - "... Amai a vossos inimigos...". Jesus é um Rei diferente de todos os demais reis e seu Reino em nada se assemelha a qualquer outro reino. Também exige que seus súditos não sejam como os súditos dos outros reinos.

A melhor defesa - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Quando caluniado, difamado, injuriado, sem causa, a melhor defesa para um homem de Deus, e principalmente para um Obreiro, não deve ser feita com palavras, mas através do testemunho das obras que o Senhor Jesus tem realizado por seu intermédio. 

Foi assim que fizeram Paulo e Barnabé no Concílio de Jerusalém, registrado no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 15. Eles estavam sendo acusados pelos mestres judaizantes de ensinarem contra a Lei de Moisés. Contudo, quando tiveram a oportunidade de falar, não perderam tempo em divagações, mas mostraram como "quão grandes sinais Deus havia feito com eles", ou, como diz a Bíblia, na Linguagem de Hoje - "o que Deus havia feito por meio deles" - Atos 15:4.

Deixaram claro que não foram eles que fizeram, mas que foi Deus quem fez por intermédio deles. Eles foram apenas instrumentos nas mãos de seu Deus. Portanto, as obras que eles estavam fazendo e o ensino que ministravam nas igrejas, embora criticado pelos mestres judaizantes, tinham a aprovação do MESTRE dos mestres, o SENHOR JESUS CRISTO.

Por isto, quando temos a consciência tranquila devemos deixar nossa defesa por conta do testemunho das obras que Deus tem feito através de nós. Uma vida nas mãos de Deus é a melhor forma de fechar a boca do inimigo, nosso acusador, e de convencer nossos irmãos e amigos. Lembre-se disto!

Aquele que se defende, acusando, está, implicitamente, declarando sua culpa e, de forma inconsciente, afirmando que errou, mas que ele não é o único errado. Assim, se você, meu irmão, está passando por uma situação semelhante ao que aconteceu com Paulo e Barnabé, faça como eles fizeram, deixe que o testemunho das obras que Deus tem feito por seu intermédio, fale por você e descanse no "... Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino." - II Timóteo 4:1. PENSE NISTO!

Não tenho prata nem ouro - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)

“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3.1-6). 

Estas palavras não foram proferidas por um crente fraco e sem fé; não foram proferidas por um homem fora da direção e da vontade de Deus; não foram proferidas por alguém com problemas espirituais; não foram proferidas por uma pessoa em desespero pela falta de dinheiro.

Estas palavras - "não tenho prata nem ouro" foram proferidas por um homem de Deus, por um homem escolhido e chamado por Jesus para ser um dos doze apóstolos, por um homem de fé e de oração, quando estava indo ao Templo para orar.

Pela Bíblia sabemos, portanto, que um crente fiel pode não ter "prata nem ouro", ou seja, pode ser pobre. Assim, pobreza não significa castigo. Hoje existem muitos ensinos distorcidos e antibíblicos sobre questões financeiras. Ensinos que conduzem crentes incautos ao mercenarismo, que procuram servir a Deus para ser servido por Ele, para ser abençoado, financeiramente. 

Quando se ouve determinados pregadores desafiando as pessoas a não aceitarem dificuldades financeiras e a determinar a bênção da prosperidade, tem-se a impressão de que no Antigo Testamento não havia judeus pobres e que todos eram ricos como Salomão, esquecendo, ou procurando ignorar, voluntariamente, o que está escrito em Deuteronômio 15:11 - "Pois nunca cessará o pobre no meio da terra..." e que esta terra referia-se à terra de Israel.

No Novo Testamento, falando agora para a Igreja , o Senhor Jesus repetiu esta mesma passagem, dizendo - "Porquanto sempre tendes convosco os pobres..." - Mateus 26:11. Portanto, se você, meu irmão, não tem "prata nem ouro", saiba que também o grande apóstolo Pedro declarou que não tinha!

O homem que verdadeiramente creu em Jesus, serve a Deus pelo que Ele é e não pelas riquezas que ele tem. CREIA NISTO!

Mantenha acesa a chama sobre a Vinda de Jesus - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


 “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra" - Apocalipse 22.12.

O Senhor Jesus prometeu que viria; os anjos anunciaram que ele viria; os apóstolos confirmaram que ele viria; nós estamos esperando a Sua Vinda e podemos dizer - "... Ora, vem, Senhor Jesus!” - Apocalipse 22.20.

Não crer na Vinda de Jesus, significa não crer na Palavra de Deus! Ela é mencionada mais de 300 vezes no Novo Testamento. Somente Paulo faz menção dela cerca de 50 vezes. Duas de suas Epístolas - I e II Tessalonicenses cuidam, especificamente, do assunto referente à Sua Segunda Vinda. Capítulos inteiros, como Mateus 24 e Marcos 13 são dedicados ao ensino sobre Sua Vinda. Ela é mencionada oito vezes mais que a primeira. 

Assim, podemos afirmar ser a vontade do Senhor Jesus que a certeza da Sua Vinda seja uma realidade no coração de cada um de seus filhos. Portanto, não deixe que a chama da esperança de Sua Vinda apague em seu coração!


O amor pela Palavra de Deus - Antonio Sebastião (Diretor da FATESA - Casa do Saber)


Uma das características de uma igreja, ou de um crente, em particular, cheio do Espírito Santo, é o amor pela Palavra de Deus. A partir do momento em que um homem dá lugar ao Espírito Santo em sua vida, é certo que também cresce em seu coração o desejo de conhecer a Palavra de Deus.

O homem natural, o homem no pecado, o crente fraco, não sente o desejo de ler, muito menos de estudar a Palavra de Deus. Até critica os que leem e estudam. Assim, não amar a Palavra é um sintoma da ausência do Espírito Santo na vida do homem, mesmo do homem crente.

Você ama, tem prazer em ler e em estudar a Palavra de Deus?

Você pode dizer como disse o Salmista? - "Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo dia"- Salmo 119:97. “Oh! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doce do que o mel à minha boca" - Salmos 119.103.

Se pode então você está bem com Deus! Você é um homem cheio do Espírito Santo e é por isto que você ama a PALAVRA DE DEUS! Parabéns!

O JUIZ - Norman Geisler e Frank Turek


Um jovem é levado diante de um juiz por dirigir embriagado. Quando seu nome é anunciado pelo meirinho, percebe-se um suspiro no tribunal — o réu é o filho do juiz! O juiz espera que seu filho seja inocente, mas a evidência é irrefutável. Ele é culpado. O que o juiz pode fazer? Ele é pego num dilema entre a justiça e o amor. Uma vez que seu filho é culpado, merece punição. Mas o juiz não deseja punir seu filho por causa do grande amor que tem por ele.

Relutantemente anuncia: — Filho, você pode escolher entre pagar uma multa de R$ 5.000,00 ou ir para a cadeia — o filho olha para o juiz e diz: — Mas, pai, eu prometi que vou ser bom de agora em diante! Serei voluntário no programa de distribuição de sopa aos necessitados. Vou visitar uma pessoa de idade. Vou abrir uma casa para cuidar de crianças que sofreram abuso. Nunca mais vou fazer outra coisa errada de novo! Por favor, deixe-me ir! Implora o filho.

Nesse momento, o juiz pergunta: — Você ainda está bêbado? Você não consegue fazer tudo isso. Mas mesmo que pudesse, os seus atos bondosos futuros não podem mudar o fato de que você já é culpado por ter dirigido embriagado.

domingo, 29 de junho de 2014

O que eu canto e o que eu penso sobre Deus - Cidinha Britto



“Então Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao Senhor, porque gloriosamente triunfou, e lançou no mar o cavalo com os seus cavaleiros” (Êxodo 15.20).

Esta é a continuação do cântico de Moisés que se encontra no inicio do capítulo 15 do livro de Êxodo. Miriã incentiva as mulheres a cantarem o que Moisés cantou “... o Senhor gloriosamente triunfou...” O triunfo não é de outro, senão do Senhor e os inimigos não são outros, senão os egípcios que os escravizaram por um longo período. Já havia passado 430 anos desde que Jacó entrara no Egito com seus 11 filhos e suas respectivas famílias, mas agora sua descendência transformou-se num numeroso povo. Deus os livrou das mãos de Faraó e de seu exército abrindo o mar para que pudessem atravessar. Do outro lado com a vitória nas mãos, Miriã e as mulheres cantaram e dançaram. Porém, apenas três dias depois dessa manifestação de alegria, o povo já estava reclamando com Moisés por não haver água (Êxodo 15.24).

Eles poderiam orar e buscar a face do Senhor, mas não o fizeram. Será que haviam se esquecido de que Deus os havia feito passar pelo meio do mar? E as palavras que disseram anteriormente a respeito de Deus, não eram sinceras? Acredito que suas palavras eram sinceras no momento em que as cantavam, mas não profundas. Isso significa que a opinião a respeito de Deus era sincera, porém momentânea e baseada nas circunstâncias.  É o que acontece com muitas pessoas, Deus é digno de ser louvado quando lhes satisfaz. Porém, já não parece tão “digno” de receber louvor, quando não responde às suas expectativas.

Louvar a Deus é expressar publicamente os bons pensamentos que temos sobre Ele, por meio de uma música ou de “boas” palavras. É como quando elogiamos alguém publicamente. Sabemos que muitas pessoas elogiam políticos em época de eleição e depois de certo tempo, dizem que se enganaram a respeito dos mesmos. Sabemos também que são muitos os motivos que levam as pessoas a fazerem elogios. Nem sempre os elogios são sinceros, nesse caso podemos até dizer que não são verdadeiramente elogios.

Da mesma maneira podemos dizer que muitas pessoas “louvam” a Deus, mas não de forma legítima, por que suas palavras não expressam os seus pensamentos ou a sua vontade a respeito de Deus. As pessoas nem sempre pretendem viver de acordo com o que dizem ou cantam. Não é difícil observar isso, basta olhar para o momento em que estamos vivendo, o “mercado gospel” tem crescido assustadoramente e isso não é necessariamente bom, pois é cada vez mais raro encontrar autores e intérpretes de músicas genuinamente cristãs, ou seja, músicas inspiradas nas Escrituras Sagradas, que testificam do amor de Deus e seu plano para a humanidade, que dão a Deus a glória devida ao seu nome.

sábado, 28 de junho de 2014

Haverá justiça na Terra - Cidinha Britto


“Reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo. E será aquele varão como um esconderijo contra o vento, e como um refúgio contra a tempestade, e como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta. E os olhos dos que veem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos. E o coração dos imprudentes entenderá a sabedoria; e a língua dos gagos estará pronta para falar distintamente. Ao louco nunca mais se chamará nobre; e do avarento nunca mais se dirá que é generoso. Porque o louco fala loucamente, e o seu coração pratica a iniquidade, para usar de hipocrisia, e para proferir erros contra o Senhor, e para deixar vazia a alma do faminto, e para fazer com que o sedento venha a ter falta de bebida. Também todos os instrumentos do avarento são maus; ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos com palavras falsas, mesmo quando o pobre chega a falar retamente. Mas o nobre projeta coisas nobres e, pela nobreza, está em pé” (Isaías 32.1-8).

Pela primeira vez no Brasil, temos uma mulher ocupando o cargo de Presidente da República. A mudança radical na administração do país trouxe esperança para muitas pessoas, principalmente porque paradigmas foram quebrados. Uma mulher no comando do país, homens que se submetem a sua autoridade, não há nada de corriqueiro nisso, até porque não podemos, por exemplo, esconder o fato de que no Brasil, mulheres extremamente competentes ainda ganham salários menores do que os homens, só por serem mulheres.

Finalmente estamos percebendo que o que precisamos mesmo é de PESSOAS honestas, capazes e comprometidas para nos liderar, porque
 não é o fato de ser homem ou mulher, que faz com que um governante seja bem sucedido. A onda de casos de corrupção chama-nos a atenção para o governo atual, o que de modo algum nos impede de olhar também para os anteriores. Os partidos políticos em geral são comprometidos com fatos e boatos sobre como administram o dinheiro público. Na história política do Brasil, o termo “justiça” já foi usado até como chamariz para atrair eleitores, mas no momento, ele é usado como algo imprescindível para estabelecer a ordem no cenário político. Exercer o mandato com justiça deve ser o objetivo de qualquer autoridade constituída. As necessidades de cada cidadão precisam ser respeitadas e priorizadas. Para isso é que além do Presidente da República, são eleitos, Governadores, Senadores, Deputados, Prefeitos e Vereadores.