sábado, 1 de dezembro de 2012

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Tributo a Deus - Cidinha Britto


Se eu pudesse beijar Teus pés, Majestade,
Eu beijaria.
Se eu pudesse tocar Tuas mãos, Majestade,
Eu tocaria.
Se eu pudesse fitar Teus olhos, Majestade,
Eu fitaria.
Se eu pudesse ouvir Teu coração, Majestade,
Eu ouviria.

Mas quem disse que não posso?

Pela Fé,
Eu beijo Teus pés,
Toco Tuas mãos,
Fito Teus olhos,
Ouço Teu coração, 
Todos os dias.


Pés que me acompanham,
Mãos que me sustentam,
Olhos que me sondam,
Coração que me ama.

A Ti Majestade, minha criatividade, lealdade e amor.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mais que um Carpinteiro - Josh Mc Dowell


Muitas pessoas tentam esquivar-se de uma consagração pessoal a Cristo, expressando a ideia de que, se uma hipótese não puder ser provada cientificamente, ela não é verdadeira, ou não merece ser aceita. E como ninguém pode provar a divindade de Jesus cientificamente, nem sua ressurreição, então os indivíduos do século XX têm mais o que fazer do que aceitar Cristo como Salvador ou acreditar em sua ressurreição.

Frequentemente, em aulas de Filosofia ou História é me proposta a seguinte questão: "Você pode provar o fato cientificamente?" Em geral, eu respondo: "Bem, não; não sou cientista." Então ouvem-se risos pela classe, e várias vozes que murmuram: "Então não venha falar sobre isto", ou "Está vendo? Querem que aceitemos tudo pela fé"(querendo dizer fé cega).

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Incredulidade - Cidinha Britto


É possível que uma pessoa permaneça  incrédula depois de frequentar uma igreja local por toda a vida? O povo de Israel “esteve com Deus no deserto”, tempo suficiente para presenciar Seus sinais e maravilhas, para ver Suas promessas cumpridas, as inúmeras provas de Seu grande amor e mesmo assim, toda uma geração pereceu (exceto Josué e Calebe) por causa da incredulidade. O Antigo Testamento, assim como o Novo está repleto de relatos sobre a fé, mas também sobre a falta dela.

MARCOS 8.22-26
(v.22) “E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse”Jesus foi até a aldeia, mas não chegou até o cego, o cego foi levado até Jesus “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). Não era a primeira vez que Jesus ia àquela cidade. Foi em Betsaida que Ele fez a primeira multiplicação de pães, “E comeram todos e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze cestos de pedaços” (Lucas 9.10-17).

(v.23) “E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia”...  Jesus tirou o cego do meio das pessoas, por causa da incredulidade delas. Se essas pessoas sabiam quem era Jesus e o que Ele podia fazer, como poderiam continuar em sua incredulidade? Sabemos que a fé não está baseada no que vemos, Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1). 

A falta de fé foi a causa de Jesus condenar essa cidade: “Ai de TI, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em cinza, se teriam arrependido” (Lucas 10.13). “E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13.58).

Se aquelas pessoas não criam em Jesus, porque levaram o cego a até Ele? Na verdade elas acreditavam que Ele poderia fazer milagres de novo, que poderia suprir suas necessidades, mas não criam nEle com Salvador e Senhor. Jesus sabia disso e tirou o cego da aldeia, Ele não precisava de expectadores!

(v.24) E, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. “E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam”. Jesus já havia curado um cego de nascença (João 9.6) e um surdo-gago (Marcos 7.33)  usando saliva. O cego de nascença deveria se lavar no tanque de Siloé, enquanto o surdo foi curado imediatamente.

Com o cego de Betsaida foi diferente, ele veio até Jesus trazido pelo povo, aquele mesmo povo incrédulo. Não sabemos o quanto ele estava “contaminado” pela falta de fé dos demais. Jesus poderia tê-lo curado instantaneamente como em outras ocasiões, mas não o fez porque o cego precisava “enxergar mais” do que seus olhos poderiam ver. O cego começou a enxergar, mas sua visão não era nítida.

(v.25) “Depois disto, tornou a por-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente”. Jesus tocou-lhe mais uma vez e o cego tomou uma nova atitude, ele olhou FIRMEMENTE e começou a enxergar ao longe. Era isso que todas aquelas pessoas precisavam fazer “olhar firmemente”, e teriam visto em Jesus, mais do que um multiplicador de pães, mais do que um curador de cegos, mais do que um fazedor de milagres. Teriam visto nEle o Messias desde há muito prometido, o Salvador. “.. na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida” (João 6.47-48).

(v.26) “E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia” Jesus não queria que aquele homem, antes cego, voltasse para a aldeia para que não fosse novamente persuadido pela incredulidade de seus vizinhos. Não havia perigo de ele voltar a ser cego fisicamente, mas espiritualmente poderia deixar de enxergar. 


O escritor aos Hebreus nos ensina que não podemos “tirar os olhos” de Jesus porque nossa fé começa e termina nEle: “... olhando para Ele o autor e consumador da nossa fé” (Hebreus 12.2). “Tende cuidado irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo” (Hebreus 3.12).

Publicado em 21/09/12

domingo, 9 de setembro de 2012

O Pastor Youssef Nadarkhani está livre. Deus seja Louvado!


O pastor Yousef foi convocado a se apresentar no tribunal esta manhã. Sua audiência durou seis horas, mas ao final, ele pôde voltar para sua casa e sua família.
Algumas das fontes próximas ao caso relatam que o tribunal o inocentou das acusações de apostasia (as quais poderiam levá-lo à execução), mas foi considerado culpado na acusação de evangelizar muçulmanos, e sentenciado a três anos de prisão por isso. Como ele já estava na prisão durante esse período, sem ser julgado, o tribunal considerou que sua sentença já havia sido cumprida.
Louvamos a Deus pela libertação de Yousef Nadarkhani e agradecemos a você, querido irmão em Cristo, que sofreu junto com essa parte do Corpo que estava sendo afligida.
Vamos orar pela readaptação de Yousef e sua família e por sua proteção. Que Deus seja honrado através do testemunho e vida deste cristão.
FONTE: Missão Portas Abertas
Para quem não se lembra, ou ainda não sabe como tudo começou, leia este artigo meu do dia 29/03/2012.

domingo, 26 de agosto de 2012

Jorge Muller, o Apóstolo da Fé


Jorge Müller nasceu em 1805, de pais que não conheciam a Deus. Com a idade de dez anos, foi enviado a uma universidade, a fim de preparar-se para pregar o Evangelho, não, porém, com o alvo de servir a Deus, mas para ter uma vida cômoda. Gastou esses primeiros anos de estudo nos mais desenfreados vícios, chegando, certa vez, a ser preso por vinte e quatro dias. Jorge, uma vez solto, esforçava-se nos estudos, levantando-se às quatro da manhã e estudando o dia inteiro até as dez da noite. Tudo isso, porém, ele fazia para alcançar uma vida descansada de pregador.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Jesus Alimenta Cinco Mil Pessoas - Max Lucado


Cinco mil homens e suas famílias seguem os discípulos. Jesus tenta se livrar da multidão cruzando o mar, mas termina descobrindo que a multidão o espera do outro lado... Ele queria ficar um tempo a sós com os discípulos, mas em vez disso, encontra uma multidão. Queria um tempo para pensar, mas em vez disso, pessoas querem vê-lo.

Passa um tempo ensinando-as e, então, volta-se para Filipe e pergunta: “Onde compraremos pão para esse povo comer?” (João 6.5).

Como Filipe respondeu?... Ele está ciente do problema, mas não faz ideia de qual seja a solução. “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!” (João 6.7).
Igualmente perturbador é o silêncio dos outros discípulos. Estariam eles sendo otimistas?  Leia suas palavras e veja por si mesmo. “Este é um lugar deserto, e já é tarde. Mande embora o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar algo para comer” (Marcos 6.35-36).

VAMOS LÁ RAPAZES QUE TAL UM POUCO DE FÉ? “Você pode alimentar essas pessoas, Jesus. Nenhum desafio é grande demais para o Senhor. Já o vimos curar o doente e ressuscitar o morto; sabemos que o Senhor pode alimentar essa multidão.”

Mas não foi isso que eles disseram. Se a fé é uma vela, aqueles homens estavam na escuridão.

Nunca ocorreu aos discípulos devolver o problema a Jesus. Somente André teve tal ideia, mas sua fé era pequena. “Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isso pra tanta gente?” (João 6.9).

André pelo menos foi até Jesus levando uma ideia. Mas ele não vai com muita fé. A verdade é que seria muito difícil encontrar fé na colina naquele dia...

O que Jesus faz? “Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes” (João 6.11).

Quando os discípulos não oraram, Jesus orou. Quando os discípulos não viram Deus, Jesus buscou Deus. Quando os discípulos foram fracos, Jesus foi forte. Quando os discípulos não tiveram fé, Jesus teve. Ele agradeceu a Deus.

Pelo quê? Pelas multidões? Pelo pandemônio? Pelo cansaço? Pelos discípulos sem fé? Não, Ele agradeceu a Deus pelo cesto de pão. Ele ignorou as nuvens e encontrou um raio de luz, Ele agradeceu a Deus por ele.


 Lucado, Max
Seu Nome é Jesus/ Max Lucado; (traduzido por Emirson Justino) 
São Paulo: Mundo Cristão, 2010

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Como Sentir-se Pleno do Espírito Santo Tim Lahaye (trecho - livro)



Capítulo VII
A coisa mais importante na vida de qualquer cristão é sentir-se pleno do Espírito Santo! O Senhor Jesus disse: "Sem mim, nada podeis". Cristo está nos crentes na pessoa do Seu Espírito Santo. Portanto, se estamos plenos do Seu Espírito Ele atua fecundamente em nós. Se não estamos plenos do Espírito Santo somos inúteis.

É quase impossível exagerar-se quão dependentes somos do Espírito Santo. Dependemos dele para nos convencer do pecado anterior e posterior à nossa salvação, para nos dar a compreensão do Evangelho, o que nos possibilita nascer de novo, autorizando-nos a dar nosso testemunho, orientando-nos em nossa vida de oração — na realidade, dependemos Dele em tudo. Não é de se admirar que os maus espíritos tenham tentado imitar a função do Espírito Santo e confundir o Seu trabalho.

Não há provavelmente na Bíblia nenhum tópico sobre o qual haja mais divergências, hoje em dia do que o ser-se pleno do Espírito Santo. Existem muitos cristãos excelentes que parecem equiparar a plenitude do Espírito Santo com a habilidade de falar línguas ou com alguma experiência de êxtase emocional. Há outros que, devido aos excessos observados ou ouvidos nesse sentido, quase eliminaram, por completo, o ensinamento da plenitude do Espírito Santo. Eles apenas não reconhecem a Sua importância na vida deles.

Satã coloca dois obstáculos diante dos homens: 1º) tenta impedi-los de aceitar Cristo como Salvador, e 2º) se fracassa nesse sentido tenta impedir que os homens compreendam a importância e a função do Espírito Santo. Para com um indivíduo já convertido, Satã parece ter dois pontos diferentes de aproximação. Tenta conseguir que os homens associem a plenitude do Espírito Santo com os excessos emocionais ou de maneira antagônica, que ignorem integralmente o Espírito Santo.

Uma das falsas impressões estabelecidas através das pessoas e não da Palavra de Deus é que existe uma "sensação" especial, quando o indivíduo está pleno do Espírito Santo. Antes de examinarmos como sentir-se pleno do Espírito Santo, analisemos o que a Bíblia ensina sobre o que se pode esperar quando se está pleno do Espírito Santo.

O que esperar quando pleno do Espírito Santo

1º) As nove características do temperamento da vida plena do Espírito. (Gl 5.22-23)Já examinamos estas características detalhadamente no capítulo 6, mas a presença delas na vida do crente admite uma ênfase adicional. Qualquer indivíduo que esteja pleno do Espírito Santo há de manifestar essas características! Ele não precisa tentar, ou fingir, ou representar um papel; ele será exatamente assim quando o Espírito tiver controle sobre a sua natureza. Muitos que pretendem ter possuído a "plenitude", ou como alguns a chamam, "a unção", nada sabem sobre o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a docilidade, a fé, ou o autocontrole. Esses são os traços autênticos da pessoa plena do Espírito Santo!

2º) Um coração alegre, grato e um espírito submisso (Ef 5.18-21). Quando o Espírito Santo preenche a vida de um crente, a Bíblia nos narra que Ele o faz possuir um coração que canta, que dá graças e um espírito submisso. "Não vos embriagueis com vinho, fonte de desregramento; mas enchei-vos do Espírito; "Entretei-vos com salmos, hinos e cantos inspirados"; "Cantai e celebrai o Senhor de todo o Coração"; "Dai sempre graças a Deus Pai, por todas as coisas, em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo"; "Sede submissos uns aos outros no temor de Deus."

Um coração que canta, que dá graças e um espírito submisso, independente das circunstâncias, são tão antinaturais que apenas podem ser nossos através da plenitude do Espírito Santo. O Espírito de Deus é capaz de transformar um coração sombrio ou contristado em um coração repleto de canções e agradecido. Ele também é capaz de solucionar o problema da rebelião congênita do homem, aumentando-lhe a fé a ponto de compreender que o melhor modo de viver é em submissão à vontade de Deus. Os mesmos três resultados da vida plena do Espírito são também os resultados da vida plena da Palavra, como se encontra em Colossenses 3,16-18.

"Que a palavra de Cristo habite abundantemente em vós: ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações agradecidos, cantai louvores a Deus, com salmos, hinos e cânticos inspirados. "E tudo o que fizerdes, em palavra ou obra, seja, sempre em nome de Jesus, o Senhor, dando por Ele graças a Deus-Pai. "Esposas, sede submissas aos vossos maridos, como é conveniente, segundo o Senhor."

Não é mero acaso constatarmos que os resultados da vida do Espírito (Ef 5.18-21) e os da vida plena da Palavra sejam únicos e os mesmos. O Senhor Jesus disse que o Espírito Santo é "o Espírito da Verdade" e Ele também disse sobre a Palavra de Deus: "Tua Palavra é a Verdade". Compreende-se facilmente porque a vida plena da Palavra obtém os mesmos resultados da vida plena do Espírito, uma vez que o Espírito Santo é o autor da Palavra de Deus. Isto acentua o erro daqueles que tentam receber o Espírito Santo através de uma experiência única e definitiva em lugar de uma relação íntima com Deus sobre quem Jesus escreveu como "Habitando em mim". Essa relação é possível na vida do cristão quando Deus tem convivência íntima com ele e preenche sua vida através da "Palavra da Verdade" e ele se comunica com Deus através da oração orientada pelo "Espírito da Verdade". O que podemos claramente concluir aqui é que o cristão pleno do Espírito há de ser pleno da Palavra, e o cristão pleno da Palavra obediente ao Espírito há de ser pleno do Espírito.

3º) O Espírito Santo nos concede o poder para dar testemunho (At 1,8). "Mas, quando o Espírito Santo descer sobre vós, recebereis uma força, e então sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia na Samaria e por toda a parte, até os confins da Terra."

O Senhor Jesus disse aos seus discípulos: "Todavia, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá; e se eu não for, o Advogado (Espírito Santo) não virá a vós" (Jo 16,7). Isso explica porque as últimas coisas que Jesus fez antes de sua ascensão ao céu foi dizer aos Seus discípulos, "Mas, recebereis o poder, depois que o Espírito Santo vier a vós: e sereis minhas Testemunhas..." Mesmo embora tivessem os discípulos passado três anos em contato pessoal com Jesus, e tivessem ouvido Suas mensagens várias vezes, e fossem as testemunhas mais bem instruídas que Ele possuía, Ele ainda lhes recomendou "Que não saíssem de Jerusalém, mas que aguardassem o cumprimento da Palavra do Pai" (At. 1,4).

Toda a instrução deles não foi, obviamente, capaz de dar frutos por si mesma, sem o poder do Espírito Santo. Sabe-se bem que quando o Espírito Santo veio no dia de Pentecostes, eles deram testemunho de Sua potência, e três mil pessoas foram salvas. Também nós podemos ter a esperança de possuir a faculdade de testemunhar quando plenos do Espírito Santo. Quisera Deus que existisse tanto anseio por parte do povo de Deus a ser autorizado a dar testemunho do Espírito como o há em ter alguma experiência de estática ou emocional com o Espírito Santo.

O poder de dar testemunho do Espírito Santo não é sempre perceptível, mas deve ser aceito pela fé. Quando tivermos encontrado as condições para a plenitude do Espírito Santo, devemos ser cuidadosos em acreditar se temos ou não dado testemunho da potência do Espírito para observar os resultados. Uma vez que o Espírito Santo demonstrou tão dramaticamente Sua presença no dia de Pentecostes e uma vez que, ocasionalmente, percebemos a evidência do Espírito Santo em nossas vidas, chegamos a pensar que isso é sempre óbvio, mas essa concepção é errônea. É possível dar-se testemunho da potência do Espírito Santo e ainda assim não se ver um indivíduo alcançar um conhecimento salvador de Cristo, pois no plano soberano de Deus decidiu Ele, jamais violar o direito de livre arbítrio do homem. Portanto, um homem pode ter testemunhado a potência do Espírito Santo e ainda rejeitar o Salvador. A testemunha pode então ir-se embora com a ideia errônea de ter sido incapaz apenas porque não teve êxito. Não se pode sempre igualar o êxito do testemunho com o poder de testemunhar!

Recentemente, foi privilégio meu observar um homem de oitenta anos. Devido à sua idade e a um problema particular, fiz um esforço especial de estar nas condições de sentir-me pleno do Espírito Santo antes que eu fosse à sua casa. Ele prestou muita atenção quando lhe apresentei o Evangelho usando as "Quatro leis espirituais". Quando terminei e perguntei se ele gostaria de receber Cristo imediatamente, ele disse: "Não, ainda não estou preparado". Fui embora perplexo ao verificar que um homem de oitenta anos de idade "ainda não estava preparado" e conclui que não dera testemunho do Espírito Santo.

Pouco tempo mais tarde voltei para ver o homem e descobri que ele havia completado seu octogésimo primeiro aniversário. Uma vez mais comecei por apresentar o Evangelho a ele, mas ele me informou que já havia recebido Cristo. Ele havia estudado novamente as Quatro leis espirituais que eu escrevera numa folha de papel e, sozinho, em seu quarto ajoelhara-se e solicitara que Cristo Jesus se integrasse em sua vida como Salvador e Senhor. Posteriormente ponderei quantas outras vezes em minha vida, por não ter percebido uma réplica imediata do Evangelho, eu concluíra erroneamente que o Espírito não me fizera pleno da Sua potência de dar testemunho. Pode-se ter certeza, que uma vida cristã, quando plena do Espírito Santo dará frutos. Pois se examinarmos o que Jesus quis dizer com "Habita em mim" (Jo 15) e o que a Bíblia ensina em relação ao sentir-se "Pleno do Espírito", havemos de concluir que são uma única e mesma experiência. Jesus disse: "Aquele que habita em mim e eu nele, dará muito fruto..." Portanto, podemos chegar à conclusão de que a vida perene ou plena do Espírito dará fruto. Mas é errado exigir-se que toda oportunidade de testemunhar demonstre se somos ou não autorizados pelo Espírito a dar testemunho. Em vez disso, devemos encontrar as condições para a plenitude do Espírito Santo e então acreditar, não pelos resultados, ou visão, ou sensação, mas através da fé, que estamos plenos.

4º) O Espírito Santo glorificará Jesus Cristo (Jo 16,13-14). "Quando Ele vir, o Espírito da verdade, conduzir-vos-á à Verdade completa. Pois não há de falar por si mesmo, mas dirá tudo que tiver ouvido, e anunciar-vos-á as coisas futuras. "Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar."

Um princípio fundamental deve ser sempre lembrado em relação à função do Espírito Santo: Ele não se glorifica, mas ao Senhor Jesus Cristo. Se em qualquer época, alguém a não ser o Senhor Jesus recebe a glória, pode-se estar certo de que tal fato não ocorreu na potência ou sob a direção do Espírito Santo, pois o Seu mister explícito é glorificar Jesus. Essa prova sempre deve ser dada a qualquer trabalho que reivindique ser tarefa do Espírito de Deus.

O falecido F. B. Meyer narrou a história de uma missionária que o procurou em uma conferência sobre a Bíblia, após ter ele abordado o tema de como sentir-se pleno do Espírito Santo. Ela confessou que jamais se sentira conscientemente plena do Espírito Santo e que estava se dirigindo à capela para passar o dia em análise de sua alma para ver se conseguiria receber sua plenitude.

Naquela mesma noite ela retornou exatamente quando Meyer deixava o auditório. Ele perguntou "Como foi, irmã?", e ela disse: "Não estou muito certa". Perguntou-lhe o que havia feito e ela explicou suas atividades do dia, a leitura da Bíblia, oração, confissão de seus pecados e o pedido pela plenitude do Espírito Santo. Depois declarou: "Não me sinto plena do Espírito Santo". Meyer perguntou: "Diga-me, irmã, como vão as coisas entre a senhora e o Senhor Jesus?" O rosto dela se iluminou e, com um sorriso, respondeu: "Oh, Dr. Meyer, jamais tive um período mais abençoado de relacionamento com o Senhor Jesus em toda a minha vida". Ao que ele lhe respondeu: "Irmã, isso é o Espírito Santo". O Espírito Santo sempre tomará o crente mais cônscio do Senhor Jesus do que dEle próprio.

Num retrospecto, vamos resumir o que podemos esperar quando plenos do Espírito Santo. Muito simplesmente, as nove características de temperamento do Espírito Santo, um coração que canta e dá graças, que nos concede uma atitude submissa e a faculdade de dar testemunho. Essas características glorificarão o Senhor Jesus Cristo. E quanto à "sensação" ou "experiências de êxtase"? A Bíblia não nos diz para esperar tais coisas, quando plenos do Espírito Santo; portanto, não devemos aguardar o que a Bíblia não promete.

Como sentir-se pleno do Espírito Santo

A plenitude não é uma bagagem facultativa na vida cristã, mas um mandamento de Deus! A Carta aos Efésios (5.18) nos diz: "Não vos embriagueis com vinho, fonte de desregramento, mas enchei-vos do Espírito". Essa declaração está no modo imperativo; portanto devemos tomá-la como uma ordem. Deus nunca nos impede cumprir Seus mandamentos. Portanto, obviamente, se Ele nos ordena ficar plenos do Espírito Santo, e Ele o faz, então é possível que fiquemos plenos de Seu Espírito. Gostaria de sugerir cinco orientações simples para sentir-se pleno do Espírito Santo:

1º) Auto-análise (At 20.28 e 1 Co 11.28). O cristão interessado na plenitude do Espírito Santo, deve, regularmente, "ter o cuidado" de "examinar-se". Deve fazê-lo não para verificar se pode se equiparar aos padrões das outras pessoas ou se satisfaz às tradições e exigências de sua igreja, mas para constatar os já previamente citados resultados de sentir-se pleno do Espírito. Se ele descobre que não está glorificando Jesus, se não tem o poder de dar testemunho, ou se lhe falta um espírito alegre e submisso ou as nove características de temperamento do Espírito Santo, então a sua auto-análise lhe indicará as áreas em que está deficiente e lhe revelará o pecado que as origina.

2º) Confissão de todo pecado conhecido (1 Jo 1.9). "Se confessamos nossos pecados, fiel e justo é Ele para perdoar-nos e purificarmos de toda iniqüidade."

A Bíblia não discrimina um ou outro pecado, mas parece considerar todo pecado igualmente. Após examinarmo-nos à luz da Palavra de Deus, devemos confessar todo pecado que nos foi trazido à mente pelo Espírito Santo, incluindo aquelas características da vida plena do Espírito que nos faltam. Até que comecemos a considerar nossa falta de compaixão, nossa ausência de autodomínio, nossa carência de humildade, nossa ira em vez de docilidade, nossa acrimônia em vez de bondade, nossa descrença em vez da fé, como pecado, jamais teremos a plenitude do Espírito Santo. Entretanto, no instante em que reconhecemos essas deficiências como pecado e as confessamos a Deus, Ele "nos purificará de toda iniquidade". Até que tenhamos feito isso não poderemos alcançar a plenitude do Espírito Santo, pois ele apenas preencherá "almas puras" (2 Tm 2.21).

3º) Submissão completa a Deus (Rm 6.11-13). "Do mesmo modo, considerai-vos também vós, como mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, sujeitando-vos às suas paixões. Não ponhais vossos membros a serviço do pecado como armas de injustiça; mas como quem ressurge da morte para a vida, ponde-vos, a vós e a vossos membros, quais armas de justiça, a serviço de Deus."

Para se sentir pleno do Espírito Santo, o indivíduo deve pôr-se inteiramente à disposição de Deus para fazer qualquer coisa que o Espírito Santo ordene. Se existe em sua vida algo que você não esteja disposto a fazer ou a ser, então você está resistindo a Deus, e isso sempre limita o Espírito de Deus! Não cometa o engano de ter medo de se entregar a Deus! A Carta aos Romanos nos diz (8.32): "Ele que não poupou ao próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos daria tudo juntamente com Ele?" É óbvio, nesse versículo, que se Deus nos amou tanto a ponto de nos dar Seu Filho para que morresse por nós, certamente não está interessado em coisa alguma, exceto no nosso bem; portanto, podemos confiar Nele com as nossas vidas. Não se encontrará jamais cristão infeliz em meio à vontade de Deus, pois Ele complementará as Suas instruções com disposição e desejo de cumprir a Sua vontade.

A resistência ao Senhor através da rebeldia, obviamente, extingue a plenitude do Espírito. Israel restringiu o Senhor, não somente pela falta de fé, mas, como o Salmo 78.8 nos conta, por se tornar uma "geração obstinada e rebelde; uma geração que não orientou sua alma corretamente e cujo espírito não se mantinha inabalável em Deus". Toda resistência à vontade de Deus impedirá sentirmo-nos plenos do Espírito Santo. Para que nos sintamos plenos do Espírito Santo, devemos nos submeter ao Seu Espírito, assim como um homem se submete ao vinho para sentir o seu efeito.

A Carta aos Efésios (5.18) diz: "Não vos embriagueis com o vinho... mas enchei-vos do Espírito". Quando um homem está bêbado, é presa do álcool; vive, age e é dominado pela sua influência. Assim acontece com a plenitude do Espírito Santo; as ações do homem devem ser dominadas e prescritas pelo Espírito Santo. Para os cristãos devotos, isto, muitas vezes, é o mais difícil de fazer, pois podemos sempre achar um propósito digno para as nossas vidas, não compreendendo que estamos, freqüentemente, plenos de nós mesmos, em vez de plenos do Espírito Santo, quando tentamos servir ao Senhor.

Neste último verão, quando pregava para alunos do curso colegial e superior, tive um testemunho emocionante vindo de um estudante clerical, que disse ter, pela primeira vez, compreendido o que significava sentir-se pleno do Espírito Santo. Que eu soubesse, não era ele culpado dos pecados do cristão lascivo. Na verdade, possuía ele somente uma área de resistência em sua vida. Ele gostava muito de pregar, e as possibilidades de ser um pastor ou um evangelizador muito o atraíam, mas não queria que Deus fizesse dele um missionário. Durante aquela semana o Espírito Santo falou ao rapaz sobre essa vocação específica, e quando ele tudo submeteu ao Senhor e disse: "Sim, irei aos confins da Terra", pela primeira vez sentiu a sensação da verdadeira plenitude do Espírito Santo. Chegou mesmo a dizer, "Não creio que o Senhor me queira como um missionário; Ele apenas desejava que eu me dispusesse a ser um missionário".

Quando der sua vida a Deus, não acrescente qualquer restrição ou condição. Ele é um Deus de tal amor que você se lhe pode dar, com segurança, sem reserva, ciente de que o plano Dele na utilização de sua vida é muito melhor do que os seus. E, lembre-se, que a atitude de submissão é absolutamente necessária para a plenitude do Espírito de Deus. Sua vontade é a vontade da carne, e a Bíblia diz que "a carne a nada beneficia".

A submissão é, às vezes, difícil de discriminar uma vez que tenhamos respondido às cinco grandes perguntas da vida: 1) Onde cursarei a universidade? — 2) Que carreira seguirei? — 3) Com quem me casarei? — 4) Onde irei morar? — 5) Onde frequentarei a igreja? Um cristão pleno do Espírito será sensível à orientação do Espírito tanto nas pequenas quanto nas grandes decisões. Mas já tenho observado que muitos cristãos que já tomaram a decisão adequada, no que se refere às cinco grandes perguntas, não se sentem ainda plenos do Espírito.

Alguém já sugeriu que ser-se submisso ao Espírito é ser-se acessível ao Espírito. Pedro e João nos Atos (3) são um bom exemplo disso. Estavam a caminho do templo para orar quando viram um aleijado a pedir esmolas. Porque eram sensíveis ao Espírito Santo, eles o curaram "em nome de Jesus Cristo de Nazaré". O homem começou a saltar louvando a Deus até que uma multidão se ajuntou. Pedro, ainda suscetível ao Espírito Santo, começou a pregar; "muitos dos que haviam escutado creram, e o número dos homens subiu para cinco mil, aproximadamente" (At 4,4).

Muitas vezes temo que estejamos tão entrosados em uma boa atividade cristã que não estejamos "disponíveis" para a orientação do Espírito. Em minha própria vida, já observei que se alguém me pede para fazer algo bom e eu dou uma resposta negativa, é ato mais da carne que do espírito. Muitos cristãos disseram "não" ao Espírito Santo quando ele lhes ofereceu uma oportunidade de ensinar na Escola Dominical. Pode ter sido o superintendente da Escola Dominical que tenha pedido, mas também ele está à procura da orientação do Espírito Santo. Muitos cristãos dizem "Senhor, eis-me aqui, utilizai-me"!, mas quando convocados a fazer as visitas ou testemunhar estão demasiadamente ocupados com a pintura, com o boliche ou exercendo alguma outra atividade que intervém. Qual é o problema? Apenas não estão disponíveis. Quando um cristão se entrega a Deus "como aqueles que ressuscitam dos mortos", arranja tempo para fazer o que o Espírito lhe ordena.

4º) Peça para sentir-se pleno do Espírito Santo (Lc 11,13). "Se vós pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!"

Quando um cristão já se examinou, confessou todos os pecados dos quais é cônscio e entregou-se, sem reserva a Deus, está então apto a fazer a única coisa que deve fazer para receber o Espírito Santo. Muito simplesmente, pedir para sentir-se pleno do Espírito. Qualquer indireta aos crentes modernos sobre espera, protelação, mão-de-obra ou padecimento é sugestão do homem. Apenas aos discípulos foi dito que esperassem, e isso porque o dia de Pentecostes não havia ainda chegado. Desde aquele dia os filhos de Deus têm apenas de pedir Sua plenitude para conhecê-la. O Senhor Jesus compara isto com o tratamento de nossos filhos terrenos. Certamente um bom pai não fará seus filhos pedirem algo que eles os ordena possuir. Muito menos Deus nos faz suplicar sentirmo-nos plenos do Espírito Santo que Ele já ordenou. E é simples assim! Mas não se esqueça da Etapa n.° 5.

5º) Acredite-se pleno do Espírito Santo! E agradeça a Ele a Sua plenitude. "Quem, pelo contrário, tem dúvidas e apesar disso come, incorre em condenação, porque não age com convicção de fé. Tudo quanto não procede da convicção de fé é pecado." (Rm 14.23)

"Em todas as circunstâncias, rendei graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito, em Cristo Jesus." (1 Ts 5.18)É aqui que muitos cristãos ganham ou perdem a batalha. Após se terem examinado, confessando todos os pecados que reconhecem, após se terem entregado a Deus pedindo-lhe a Sua plenitude, encontram-se diante de uma decisão: a de se acreditarem plenos, ou a de partilhar da descrença, em cujo caso então pecaram, pois "tudo que não procede da convicção de fé é pecado".

O mesmo cristão, que ao fazer um trabalho individual diz ao recém-convertido para "aceitar Deus em Sua Palavra no que concerne à salvação" acha difícil considerar seu próprio conselho quanto à plenitude do Espírito Santo. Ele dirá ao novo filho de Cristo, o qual não possui a certeza da Salvação que está certo de Cristo estar em sua vida porque Ele prometeu penetrar nela se convidado, e "Deus sempre mantém a Sua Palavra". E o mesmo sincero trabalhador individual acredita em Deus quando Ele diz "Quão mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que O suplicarem?". Se você já cumpriu satisfatoriamente as quatro primeiras etapas, agradeça então a Deus por Sua plenitude pela Fé. Não espere por sentimentos, não aguarde nenhum sinal externo, mas una sua fé à Palavra de Deus que é independente do sentimento. As sensações de certeza da plenitude do Espírito, muitas vezes, sucedem à nossa aceitação de Deus e Sua Palavra e na crença de que Dele estamos plenos, mas elas não originam a plenitude nem especificam se a possuímos ou não. Crer-se pleno do Espírito é meramente aceitar Deus em Sua Palavra, e este é o único absoluto que este mundo 
possui (Mt 24.35). 

Andar segundo o Espírito

"Portanto: andai segundo o Espírito e não cumprireis os desejos da carne." (Gl 5.16)"Se vivemos pelo Espírito, guiemo-nos também pelo Espírito." (Gl 5.25)"Andar segundo o Espírito" e sentir-se pleno do Espírito Santo não são uma coisa só e nem a mesma coisa, embora sejam muito intimamente relacionadas. Tendo seguido as cinco regras simples para a plenitude do Espírito Santo, um indivíduo pode andar segundo o Espírito precavendo-se de extinguir ou magoar o Espírito (como descreveremos nos dois próximos capítulos) e seguindo as cinco etapas citadas a cada vez que sinta que o pecado se tenha insinuado em sua vida. Sentir-se pleno do Espírito Santo não é uma experiência única que dura a vida inteira. Ao contrário, deve ser repetida muitas vezes. Isso pode ser feito quando se ajoelha no local de devoção, à mesa do café da manhã, no carro quando a caminho do serviço, enquanto se varre o assoalho, enquanto se ouve uma conversa ao telefone — na realidade, em qualquer parte. De fato, andar segundo o Espírito põe o indivíduo em comunhão constante com Deus, que é o mesmo que viver em Cristo. "Andar segundo o Espírito" é livrar-se das fraquezas. Sim, mesmo as maiores fraquezas podem ser vencidas pelo Espírito Santo (capítulo 10). Em vez de ser dominado pelas fraquezas, pode-se ser dominado pelo Espírito Santo. Eis a vontade de Deus para todos os crentes!


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Escrevendo uma Nova História - Yury Henrique de Oliveira - Testemunho (Aluno da FATESA - Casa do Saber)



          Meu nome é Yury Henrique de Oliveira, tenho 25 anos e sou casado. Eu não nasci em uma família cristã. Minha família era umbandista, tinha seu próprio centro e meus pais eram os responsáveis pelo seu funcionamento, foi nesse meio que eu cresci. Todos diziam que um dia eu seria o responsável por aquele trabalho. Quando completei 11 anos de idade meus pais se separaram, por causa dessa separação minha família enfrentou muitas dificuldades financeiras, chegamos até a passar necessidades de alimento. Eu não conhecia Deus então questionava tudo, pois não entendia o porquê das coisas estarem acontecendo daquele jeito. Eu me tornei um adolescente rebelde, não queria saber de nada nem de ninguém. Quando estava com 16 anos

terça-feira, 26 de junho de 2012

Chamado por Deus - Testemunho do Missionário Élcio Teodoro (Senegal)


“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Marcos 16.15).

MINHA CONVERSÃO
          Na minha infância comecei a frequentar os cultos através do convite da minha avó materna e minhas tias, que eram cristãs. Nessa época meus pais ainda não eram cristãos e meu lar atravessava um momento muito difícil, pois meu pai era alcoólatra, o que acarretava diversos problemas familiares, como dívidas, discussões e agressões dentro de casa e minha família sofria com essa situação.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

sábado, 16 de junho de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mariana, a Florzinha



"Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem" (II Coríntios 2.15).

Mariana era uma flor bem pequena. Vivia num imenso parque, rodeada de muitas coisas bonitas. Visitantes vinham de longe para conhecer e apreciar aquele lindo lugar. A cada manhã quando o sol surgia, e os portões do parque se abriam, Mariana banhava-se com as gotas de orvalho. Lavava seu rostinho, suas pétalas, e, colocava-se na posição mais elegante possível, esperava ansiosamente que muitas pessoas viessem admirá-la.

Mas... Que tristeza! Os pés dos visitantes passavam tão perto que quase a amassavam e, sem a notarem, dirigiam-se para o lindo e grande jardim que se encontrava logo atrás dela. Ah!... Se ela pudesse estar naquele lindo jardim, no meio daquelas grandes, coloridas e orgulhosas flores... Lá sim, ela poderia aparecer. Mas será que apareceria mesmo? Aquelas flores eram muito maiores, muito mais bonitas do que ela!

Bem, ao menos se ela estivesse lá, quem sabe por um descuido, alguém a notasse. Mas, não tinha jeito! Ela estava ali, longe do jardim, e ao que parece... NADA havia nela que chamasse a atenção das pessoas.




Numa manhã, Mariana acordou com um grande desânimo. Chegou mesmo a desejar que um daqueles homens bem pesadões que visitavam o parque, a amassasse com uma grande pisada. Desta vez, quando as pessoas começaram a entrar pelo portão, ao invés de querer aparecer, Mariana queria se esconder. Esconder-se de todos. Ela sentia que não valia nada! Sentia-se muito feia. E via que nem merecia ser chamada de flor. Flores pra ela, eram aquelas do jardim! Aquelas sim eram admiradas por todos. Na verdade pra ela seria muito bom que nascesse muito mato ao seu redor. Assim, ela sumiria de uma vez! Mariana estava tão presa aos seus pensamentos, que nem percebeu quando uma menininha se aproximou dela.


Depois de encostar seu narizinho na florzinha, a menina correu em direção aos seus pais gritando: - Mamãe, Mamãe, achei! Aquele perfume gostoso que sentimos, vem daquela florzinha ali! Venha sentir Mamãe! De perto o perfume é ainda bem mais gostoso! Mariana se alegrava. Estava agora até envergonhada e, procurou colocar-se da maneira mais elegante possível quando os pais da menina se aproximaram. Que felicidade para Mariana! Agora se sentia finalmente realizada.  
Muitas outras pessoas atraídas pelos gritos da menina vinham também sentir o delicioso cheiro da florzinha. Este era sem duvida o dia mais alegre na vida de Mariana. Esqueceu toda a tristeza que até a bem pouco tempo a abatia. E tudo, por causa do seu perfume, que foi percebido pela pequena visitante. Se fosse somente a sua beleza... Oh, as flores do jardim eram muito mais bonitas do que ela! Mas o seu PERFUME superou a beleza de todas as outras!

A palavra de Deus, diz que nós, os salvos, somos o “bom perfume de Cristo”. Entenderam o que isto quer dizer? Quer dizer que cada um de nós, em nossas palavras, em nossas atitudes e em nossas ações, temos que mostrar que o Senhor Jesus vive em nós. Você é tão pequeno diante de um mundo tão grande, não é mesmo? Talvez seja o único ou a única pessoa crente lá na sua casa, lá na escola e,... É tão difícil!!! Pode pensar talvez... Quem vai dar importância às minhas palavras, ao meu testemunho? Lembre-se de Mariana. Apesar de tão pequenina, seu perfume atraiu a menininha, depois seus pais, e depois, um grande número de pessoas. Então, você quer ser realmente o bom perfume de Cristo? Assim, você será um meio para que outras crianças e adultos, quem sabe, seu papai ou mamãe, se interessem em receber a Cristo. Isto será sem duvida a maior alegria que você poderá experimentar.

Mas há ainda uma coisa importante que eu devo dizer. Você só poderá ser o bom perfume de Cristo, se já O conheceu como seu Salvador pessoal. Você já O convidou para vir morar no seu coração? Se não o fez ainda, saiba que Deus ama muito você. Tanto que, mandou se Único Filho, o Senhor Jesus, para morrer na cruz no seu lugar por causa do seu pecado (suas mentiras, sua desobediência, sua teimosia e tantas coisas que você tem feito de errado). Ele derramou o Seu sangue e morreu por você naquela cruz. Mas depois de três dias ressuscitou e agora está no céu novamente preparando um lindo lugar para todos que O receberem como seu Salvador. Você quer fazer isto hoje mesmo? Se quiser, no fim da nossa aula, quando todos se retirarem, permaneça na classe alguns instantes ainda, para que possamos orar juntos.

"Esta foi a primeira aula de Escola Bíblica Dominical que eu ministrei na minha vida. Foi no ano de 1984, puxa vida o tempo passou... eu era naquela época, um projeto de professora... muita coisa aconteceu desde então.... passei pela turma dos pequeninos, pela turma dos adolescentes e quem diria, hoje estou trabalhando com adultos. O projeto de Deus começou lá em Mauá, numa salinha pequena, nos fundos da Igreja Avivamento Bíblico. A irmã Zilda responsável pelo departamento infantil precisava de alguém para ajudá-la com as crianças, então me convidou para dar uma aula (seria um tipo de teste). Depois de eu tê-la ajudado numa EBF (Escola Bíblica de Férias), ela gostou do meu trabalho com a criançada e achou que eu tinha jeito para trabalhar com eles. Naquele domingo de manhã, eu estava muito nervosa, não sabia se as crianças iriam se adaptar, mas deu tudo certo. Eu mostrei os cartazes enquanto contava a estória, gesticulei bastante e até brinquei com elas, depois falei do texto bíblico e fiz sua devida aplicação. A irmã Zilda no canto da sala, me observava o tempo todo, no final da aula ela me chamou e me disse: À partir de hoje você será a professora deles. Meu Deus! Que alegria! Tudo bem...  eu nem tinha muita noção da responsabilidade, porém  embora muito jovem ainda, eu assumi o compromisso e me dediquei  a aprender e a ensinar. Eu ainda não sabia quais eram os planos de Deus, mas hoje eu sei. Eu  só posso dizer que concordo plenamente com o que Ele escolheu pra mim."

Obrigada por Tudo Meu Amado Senhor!