sábado, 1 de dezembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Tributo a Deus - Cidinha Britto
Se eu pudesse beijar Teus pés,
Majestade,
Eu beijaria.
Se eu pudesse tocar Tuas mãos,
Majestade,
Eu tocaria.
Se eu pudesse fitar Teus olhos,
Majestade,
Eu fitaria.
Se eu pudesse ouvir Teu coração,
Majestade,
Eu ouviria.
Mas quem disse que não posso?
Pela Fé,
Eu beijo Teus pés,
Toco Tuas mãos,
Fito Teus olhos,
Ouço Teu coração,
Todos os dias.
Pés que me acompanham,
Mãos que me sustentam,
Olhos que me sondam,
Coração que me ama.
A Ti Majestade, minha criatividade, lealdade
e amor.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Mais que um Carpinteiro - Josh Mc Dowell
Muitas pessoas tentam esquivar-se de uma consagração pessoal a Cristo, expressando a ideia de que, se uma hipótese não puder ser provada cientificamente, ela não é verdadeira, ou não merece ser aceita. E como ninguém pode provar a divindade de Jesus cientificamente, nem sua ressurreição, então os indivíduos do século XX têm mais o que fazer do que aceitar Cristo como Salvador ou acreditar em sua ressurreição.
Frequentemente, em aulas de Filosofia ou História é me proposta a seguinte questão: "Você pode provar o fato cientificamente?" Em geral, eu respondo: "Bem, não; não sou cientista." Então ouvem-se risos pela classe, e várias vozes que murmuram: "Então não venha falar sobre isto", ou "Está vendo? Querem que aceitemos tudo pela fé"(querendo dizer fé cega).
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Incredulidade - Cidinha Britto
É possível que uma
pessoa permaneça incrédula depois de frequentar uma igreja local
por toda a vida? O povo de Israel “esteve com Deus no deserto”, tempo
suficiente para presenciar Seus sinais e maravilhas, para ver Suas promessas
cumpridas, as inúmeras provas de Seu grande amor e mesmo assim, toda uma
geração pereceu (exceto Josué e Calebe) por causa da incredulidade. O Antigo
Testamento, assim como o Novo está repleto de relatos sobre a fé, mas também
sobre a falta dela.
MARCOS 8.22-26
(v.22) “E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e
rogaram-lhe que o tocasse”. Jesus foi até a aldeia, mas não chegou até o cego, o cego foi levado até
Jesus “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e
eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). Não era a primeira vez que Jesus ia
àquela cidade. Foi em Betsaida que Ele fez a primeira multiplicação de
pães, “E comeram todos e saciaram-se; e levantaram, do que lhes
sobejou, doze cestos de pedaços” (Lucas 9.10-17).
(v.23) “E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da
aldeia”... Jesus tirou o cego do meio das pessoas, por causa da
incredulidade delas. Se essas pessoas sabiam quem era Jesus e o que Ele podia
fazer, como poderiam continuar em sua incredulidade? Sabemos que a fé não está baseada no que vemos, “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que
se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1).
A
falta de fé foi a causa de Jesus condenar essa cidade: “Ai de TI,
Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom se fizessem as
maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em cinza, se teriam
arrependido” (Lucas 10.13). “E
não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13.58).
Se
aquelas pessoas não criam em Jesus, porque levaram o cego a até Ele? Na
verdade elas acreditavam que Ele poderia fazer milagres de novo, que poderia
suprir suas necessidades, mas não criam nEle com Salvador e Senhor. Jesus sabia
disso e tirou o cego da aldeia, Ele não precisava de expectadores!
(v.24) E, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos,
perguntou-lhe se via alguma coisa. “E,
levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que
andam”. Jesus já havia curado um cego de nascença (João 9.6)
e um surdo-gago (Marcos 7.33) usando saliva. O cego de nascença deveria
se lavar no tanque de Siloé, enquanto o surdo foi curado imediatamente.
Com o cego
de Betsaida foi diferente, ele veio até Jesus trazido pelo povo, aquele mesmo
povo incrédulo. Não sabemos o quanto ele estava “contaminado” pela falta de fé
dos demais. Jesus poderia tê-lo curado instantaneamente como em
outras ocasiões, mas não o fez porque o cego precisava “enxergar mais” do que
seus olhos poderiam ver. O cego começou a
enxergar, mas sua visão não era nítida.
(v.25) “Depois disto, tornou a por-lhe as mãos sobre os
olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem
claramente”. Jesus tocou-lhe mais uma vez e o cego tomou uma
nova atitude, ele olhou FIRMEMENTE e começou a enxergar ao longe. Era isso que
todas aquelas pessoas precisavam fazer “olhar firmemente”, e teriam visto em
Jesus, mais do que um multiplicador de pães, mais do que um curador de cegos,
mais do que um fazedor de milagres. Teriam visto nEle o Messias desde há muito
prometido, o Salvador. “.. na verdade vos digo que aquele que crê em
mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida” (João 6.47-48).
(v.26) “E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na
aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia” Jesus não queria
que aquele homem, antes cego, voltasse para a aldeia para que não fosse
novamente persuadido pela incredulidade de seus vizinhos. Não havia perigo de
ele voltar a ser cego fisicamente, mas espiritualmente poderia deixar de
enxergar.
O escritor aos
Hebreus nos ensina que não podemos “tirar os olhos” de Jesus porque nossa fé
começa e termina nEle: “... olhando para Ele o autor e consumador da
nossa fé” (Hebreus 12.2). “Tende cuidado irmãos, jamais aconteça
haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do
Deus vivo” (Hebreus 3.12).
Publicado em 21/09/12
domingo, 9 de setembro de 2012
O Pastor Youssef Nadarkhani está livre. Deus seja Louvado!
O
pastor Yousef foi convocado a se apresentar no tribunal esta manhã. Sua
audiência durou seis horas, mas ao final, ele pôde voltar para sua casa e sua
família.
Algumas
das fontes próximas ao caso relatam que o tribunal o inocentou das acusações de
apostasia (as quais poderiam levá-lo à execução), mas foi considerado culpado
na acusação de evangelizar muçulmanos, e sentenciado a três anos de prisão por
isso. Como ele já estava na prisão durante esse período, sem ser julgado, o
tribunal considerou que sua sentença já havia sido cumprida.
Louvamos
a Deus pela libertação de Yousef Nadarkhani e agradecemos a você, querido irmão
em Cristo, que sofreu junto com essa parte do Corpo que estava sendo afligida.
Vamos
orar pela readaptação de Yousef e sua família e por sua proteção. Que Deus seja
honrado através do testemunho e vida deste cristão.
FONTE:
Missão Portas Abertas
Para
quem não se lembra, ou ainda não sabe como tudo começou, leia este artigo meu
do dia 29/03/2012.
domingo, 26 de agosto de 2012
Jorge Muller, o Apóstolo da Fé
Jorge
Müller nasceu em 1805, de pais que não conheciam a Deus. Com a idade de dez
anos, foi enviado a uma universidade, a fim de preparar-se para pregar o
Evangelho, não, porém, com o alvo de servir a Deus, mas para ter uma vida
cômoda. Gastou esses primeiros anos de estudo nos mais desenfreados vícios,
chegando, certa vez, a ser preso por vinte e quatro dias. Jorge, uma vez solto,
esforçava-se nos estudos, levantando-se às quatro da manhã e estudando o dia
inteiro até as dez da noite. Tudo isso, porém, ele fazia para alcançar uma vida
descansada de pregador.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Jesus Alimenta Cinco Mil Pessoas - Max Lucado
Cinco mil homens e suas
famílias seguem os discípulos. Jesus tenta se livrar da multidão cruzando o
mar, mas termina descobrindo que a multidão o espera do outro lado... Ele
queria ficar um tempo a sós com os discípulos, mas em vez disso, encontra uma
multidão. Queria um tempo para pensar, mas em vez disso, pessoas querem vê-lo.
Passa um tempo
ensinando-as e, então, volta-se para Filipe e pergunta: “Onde compraremos pão
para esse povo comer?” (João 6.5).
Como Filipe
respondeu?... Ele está ciente do problema, mas não faz ideia de qual seja a
solução. “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um
recebesse um pedaço!” (João 6.7).
Igualmente perturbador é
o silêncio dos outros discípulos. Estariam eles sendo otimistas? Leia
suas palavras e veja por si mesmo. “Este é um lugar deserto, e já é tarde.
Mande embora o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar
algo para comer” (Marcos 6.35-36).
VAMOS LÁ RAPAZES QUE TAL
UM POUCO DE FÉ? “Você pode alimentar essas pessoas, Jesus. Nenhum desafio é
grande demais para o Senhor. Já o vimos curar o doente e ressuscitar o morto;
sabemos que o Senhor pode alimentar essa multidão.”
Mas não foi isso que
eles disseram. Se a fé é uma vela, aqueles homens estavam na escuridão.
Nunca ocorreu aos
discípulos devolver o problema a Jesus. Somente André teve tal ideia, mas sua
fé era pequena. “Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos,
mas o que é isso pra tanta gente?” (João 6.9).
André pelo menos foi até
Jesus levando uma ideia. Mas ele não vai com muita fé. A verdade é que seria
muito difícil encontrar fé na colina naquele dia...
O que Jesus faz? “Então
Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados,
tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes” (João 6.11).
Quando os discípulos não
oraram, Jesus orou. Quando os discípulos não viram Deus, Jesus buscou Deus.
Quando os discípulos foram fracos, Jesus foi forte. Quando os discípulos não
tiveram fé, Jesus teve. Ele agradeceu a Deus.
Pelo quê? Pelas
multidões? Pelo pandemônio? Pelo cansaço? Pelos discípulos sem fé? Não, Ele
agradeceu a Deus pelo cesto de pão. Ele ignorou as nuvens e encontrou um raio
de luz, Ele agradeceu a Deus por ele.
Seu Nome é Jesus/ Max Lucado; (traduzido por Emirson Justino)
São Paulo: Mundo Cristão, 2010
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Como Sentir-se Pleno do Espírito Santo Tim Lahaye (trecho - livro)
Capítulo VII
A coisa mais importante na vida de
qualquer cristão é sentir-se pleno do Espírito Santo! O Senhor Jesus disse:
"Sem mim, nada podeis". Cristo está nos crentes na pessoa do Seu
Espírito Santo. Portanto, se estamos plenos do Seu Espírito Ele atua
fecundamente em nós. Se não estamos plenos do Espírito Santo somos inúteis.
É quase impossível exagerar-se quão
dependentes somos do Espírito Santo. Dependemos dele para nos convencer do
pecado anterior e posterior à nossa salvação, para nos dar a compreensão do Evangelho,
o que nos possibilita nascer de novo, autorizando-nos a dar nosso testemunho,
orientando-nos em nossa vida de oração — na realidade, dependemos Dele em tudo.
Não é de se admirar que os maus espíritos tenham tentado imitar a função do
Espírito Santo e confundir o Seu trabalho.
Não há provavelmente na Bíblia nenhum
tópico sobre o qual haja mais divergências, hoje em dia do que o ser-se pleno
do Espírito Santo. Existem muitos cristãos excelentes que parecem equiparar a plenitude do
Espírito Santo com a habilidade de falar línguas ou com alguma experiência de
êxtase emocional. Há outros que, devido aos excessos observados ou ouvidos
nesse sentido, quase eliminaram, por completo, o ensinamento da plenitude do
Espírito Santo. Eles apenas não reconhecem a Sua importância na vida deles.
Satã coloca dois obstáculos diante dos
homens: 1º) tenta impedi-los de aceitar Cristo como Salvador, e 2º) se fracassa
nesse sentido tenta impedir que os homens compreendam a importância e a função
do Espírito Santo. Para com um indivíduo já convertido, Satã parece ter dois
pontos diferentes de aproximação. Tenta conseguir que os homens associem a
plenitude do Espírito Santo com os excessos emocionais ou de maneira antagônica,
que ignorem integralmente o Espírito Santo.
Uma das falsas impressões estabelecidas
através das pessoas e não da Palavra de Deus é que existe uma
"sensação" especial, quando o indivíduo está pleno do Espírito Santo.
Antes de examinarmos como sentir-se pleno do Espírito Santo, analisemos o que a
Bíblia ensina sobre o que se pode esperar quando se está pleno do Espírito
Santo.
O que esperar quando pleno do Espírito Santo
1º) As nove características do temperamento da vida plena do Espírito. (Gl 5.22-23). Já examinamos estas características detalhadamente no capítulo 6, mas a presença delas na vida do crente admite uma ênfase adicional. Qualquer indivíduo que esteja pleno do Espírito Santo há de manifestar essas características! Ele não precisa tentar, ou fingir, ou representar um papel; ele será exatamente assim quando o Espírito tiver controle sobre a sua natureza. Muitos que pretendem ter possuído a "plenitude", ou como alguns a chamam, "a unção", nada sabem sobre o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a docilidade, a fé, ou o autocontrole. Esses são os traços autênticos da pessoa plena do Espírito Santo!
2º) Um coração alegre, grato e um
espírito submisso (Ef 5.18-21). Quando o Espírito Santo preenche a vida
de um crente, a Bíblia nos narra que Ele o faz possuir um coração que canta,
que dá graças e um espírito submisso. "Não
vos embriagueis com vinho, fonte de desregramento; mas enchei-vos do
Espírito; "Entretei-vos com salmos, hinos e cantos
inspirados"; "Cantai e celebrai o Senhor de todo o
Coração"; "Dai sempre graças a Deus Pai, por todas as coisas, em nome
do Nosso Senhor Jesus Cristo"; "Sede submissos uns aos outros no temor
de Deus."
Um coração que canta, que dá graças e
um espírito submisso, independente das circunstâncias, são tão antinaturais que
apenas podem ser nossos através da plenitude do Espírito Santo. O Espírito de Deus é capaz de transformar um coração
sombrio ou contristado em um coração repleto de canções e agradecido. Ele
também é capaz de solucionar o problema da rebelião congênita do homem,
aumentando-lhe a fé a ponto de compreender que o melhor modo de viver é em
submissão à vontade de Deus. Os mesmos três resultados da vida plena do
Espírito são também os resultados da vida plena da Palavra, como se encontra em
Colossenses 3,16-18.
"Que a palavra de Cristo habite
abundantemente em vós: ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a
sabedoria. Do fundo dos vossos corações agradecidos, cantai louvores a Deus,
com salmos, hinos e cânticos inspirados. "E
tudo o que fizerdes, em palavra ou obra, seja, sempre em nome de Jesus, o
Senhor, dando por Ele graças a Deus-Pai. "Esposas, sede submissas aos
vossos maridos, como é conveniente, segundo o Senhor."
Não é mero acaso constatarmos que os
resultados da vida do Espírito (Ef 5.18-21) e os da vida plena da Palavra sejam
únicos e os mesmos. O Senhor Jesus disse que o Espírito Santo é "o
Espírito da Verdade" e Ele também disse sobre a Palavra de Deus: "Tua
Palavra é a Verdade". Compreende-se facilmente porque a vida plena da
Palavra obtém os mesmos resultados da vida plena do Espírito, uma vez que o
Espírito Santo é o autor da Palavra de Deus. Isto acentua o erro daqueles que
tentam receber o Espírito Santo através de uma experiência única e definitiva
em lugar de uma relação íntima com Deus sobre quem Jesus escreveu como
"Habitando em mim". Essa relação é possível na vida do cristão quando
Deus tem convivência íntima com ele e preenche sua vida através da "Palavra
da Verdade" e ele se comunica com Deus através da oração orientada pelo
"Espírito da Verdade". O que podemos claramente concluir aqui é que o
cristão pleno do Espírito há de ser pleno da Palavra, e o cristão pleno da
Palavra obediente ao Espírito há de ser pleno do Espírito.
3º) O Espírito Santo nos concede o
poder para dar testemunho (At 1,8). "Mas, quando o Espírito Santo
descer sobre vós, recebereis uma força, e então sereis minhas testemunhas em
Jerusalém, em toda a Judeia na Samaria e por toda a parte, até os confins da
Terra."
O Senhor Jesus disse aos seus
discípulos: "Todavia, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá;
e se eu não for, o Advogado (Espírito Santo) não virá a vós" (Jo
16,7). Isso explica porque as últimas coisas que Jesus fez antes de sua ascensão ao céu foi dizer aos Seus discípulos, "Mas, recebereis o
poder, depois que o Espírito Santo vier a vós: e sereis minhas
Testemunhas..." Mesmo embora tivessem os discípulos
passado três anos em contato pessoal com Jesus, e tivessem ouvido Suas
mensagens várias vezes, e fossem as testemunhas mais bem instruídas que Ele
possuía, Ele ainda lhes recomendou "Que não saíssem de Jerusalém,
mas que aguardassem o cumprimento da Palavra do Pai" (At. 1,4).
Toda a instrução deles não foi,
obviamente, capaz de dar frutos por si mesma, sem o poder do Espírito Santo.
Sabe-se bem que quando o Espírito Santo veio no dia de Pentecostes, eles deram
testemunho de Sua potência, e três mil pessoas foram salvas. Também nós podemos ter a esperança de possuir a
faculdade de testemunhar quando plenos do Espírito Santo. Quisera Deus que
existisse tanto anseio por parte do povo de Deus a ser autorizado a dar
testemunho do Espírito como o há em ter alguma experiência de estática ou
emocional com o Espírito Santo.
O poder de dar testemunho do Espírito
Santo não é sempre perceptível, mas deve ser aceito pela fé. Quando tivermos
encontrado as condições para a plenitude do Espírito Santo, devemos ser
cuidadosos em acreditar se temos ou não dado testemunho da potência do Espírito
para observar os resultados. Uma vez que o Espírito Santo demonstrou tão
dramaticamente Sua presença no dia de Pentecostes e uma vez que,
ocasionalmente, percebemos a evidência do Espírito Santo em nossas vidas,
chegamos a pensar que isso é sempre óbvio, mas essa concepção é errônea. É
possível dar-se testemunho da potência do Espírito Santo e ainda assim não se
ver um indivíduo alcançar um conhecimento salvador de Cristo, pois no plano
soberano de Deus decidiu Ele, jamais violar o direito de livre arbítrio do
homem. Portanto, um homem pode ter testemunhado a potência do Espírito Santo e
ainda rejeitar o Salvador. A testemunha pode então ir-se embora com a ideia
errônea de ter sido incapaz apenas porque não teve êxito. Não se pode sempre
igualar o êxito do testemunho com o poder de testemunhar!
Recentemente, foi privilégio meu
observar um homem de oitenta anos. Devido à sua idade e a um problema
particular, fiz um esforço especial de estar nas condições de sentir-me pleno
do Espírito Santo antes que eu fosse à sua casa. Ele prestou muita atenção
quando lhe apresentei o Evangelho usando as "Quatro leis
espirituais". Quando terminei e perguntei se ele gostaria de receber
Cristo imediatamente, ele disse: "Não, ainda não estou preparado".
Fui embora perplexo ao verificar que um homem de oitenta anos de idade
"ainda não estava preparado" e conclui que não dera testemunho do
Espírito Santo.
Pouco tempo mais tarde voltei para ver
o homem e descobri que ele havia completado seu octogésimo primeiro aniversário.
Uma vez mais comecei por apresentar o Evangelho a ele, mas ele me informou que
já havia recebido Cristo. Ele havia
estudado novamente as Quatro leis espirituais que eu escrevera numa folha de
papel e, sozinho, em seu quarto ajoelhara-se e solicitara que Cristo Jesus se
integrasse em sua vida como Salvador e Senhor. Posteriormente ponderei quantas
outras vezes em minha vida, por não ter percebido uma réplica imediata do
Evangelho, eu concluíra erroneamente que o Espírito não me fizera pleno da Sua
potência de dar testemunho. Pode-se ter certeza, que uma vida cristã, quando
plena do Espírito Santo dará frutos. Pois se examinarmos o que Jesus quis dizer
com "Habita em mim" (Jo 15) e o que a Bíblia ensina em relação ao
sentir-se "Pleno do Espírito", havemos de concluir que são uma única
e mesma experiência. Jesus disse: "Aquele que habita em mim e eu nele,
dará muito fruto..." Portanto, podemos chegar à conclusão de que a vida
perene ou plena do Espírito dará fruto. Mas é errado exigir-se que toda
oportunidade de testemunhar demonstre se somos ou não autorizados pelo Espírito
a dar testemunho. Em vez disso, devemos encontrar as condições para a plenitude
do Espírito Santo e então acreditar, não pelos resultados, ou visão, ou
sensação, mas através da fé, que estamos plenos.
4º) O Espírito Santo glorificará Jesus
Cristo (Jo 16,13-14). "Quando Ele vir,
o Espírito da verdade, conduzir-vos-á à Verdade completa. Pois não há de falar
por si mesmo, mas dirá tudo que tiver ouvido, e anunciar-vos-á as coisas
futuras. "Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos
anunciar."
Um princípio fundamental deve ser sempre
lembrado em relação à função do Espírito Santo: Ele não se glorifica, mas ao
Senhor Jesus Cristo. Se em qualquer época,
alguém a não ser o Senhor Jesus recebe a glória, pode-se estar certo de que tal
fato não ocorreu na potência ou sob a direção do Espírito Santo, pois o Seu
mister explícito é glorificar Jesus. Essa prova sempre deve ser dada a qualquer
trabalho que reivindique ser tarefa do Espírito de Deus.
O falecido F. B. Meyer narrou a
história de uma missionária que o procurou em uma conferência sobre a Bíblia,
após ter ele abordado o tema de como sentir-se pleno do Espírito Santo. Ela
confessou que jamais se sentira conscientemente plena do Espírito Santo e que
estava se dirigindo à capela para passar o dia em análise de sua alma para ver
se conseguiria receber sua plenitude.
Naquela mesma noite ela retornou
exatamente quando Meyer deixava o auditório. Ele perguntou "Como foi,
irmã?", e ela disse: "Não estou muito certa". Perguntou-lhe o
que havia feito e ela explicou suas atividades do dia, a leitura da Bíblia,
oração, confissão de seus pecados e o pedido pela plenitude do Espírito Santo.
Depois declarou: "Não me sinto plena do Espírito Santo". Meyer
perguntou: "Diga-me, irmã, como vão as coisas entre a senhora e o Senhor
Jesus?" O rosto dela se iluminou e, com um sorriso, respondeu: "Oh,
Dr. Meyer, jamais tive um período mais abençoado de relacionamento com o Senhor
Jesus em toda a minha vida". Ao que ele lhe respondeu: "Irmã, isso é
o Espírito Santo". O Espírito Santo sempre tomará o crente mais cônscio do
Senhor Jesus do que dEle próprio.
Num retrospecto, vamos resumir o que
podemos esperar quando plenos do Espírito Santo. Muito simplesmente, as nove
características de temperamento do Espírito Santo, um coração que canta e dá
graças, que nos concede uma atitude submissa e a faculdade de dar testemunho.
Essas características glorificarão o Senhor Jesus Cristo. E quanto à
"sensação" ou "experiências de êxtase"? A Bíblia não nos
diz para esperar tais coisas, quando plenos do Espírito Santo; portanto, não
devemos aguardar o que a Bíblia não promete.
Como sentir-se pleno do Espírito Santo
A plenitude não é uma bagagem facultativa na vida cristã, mas um mandamento de Deus! A Carta aos Efésios (5.18) nos diz: "Não vos embriagueis com vinho, fonte de desregramento, mas enchei-vos do Espírito". Essa declaração está no modo imperativo; portanto devemos tomá-la como uma ordem. Deus nunca nos impede cumprir Seus mandamentos. Portanto, obviamente, se Ele nos ordena ficar plenos do Espírito Santo, e Ele o faz, então é possível que fiquemos plenos de Seu Espírito. Gostaria de sugerir cinco orientações simples para sentir-se pleno do Espírito Santo:
1º) Auto-análise (At 20.28 e 1 Co
11.28). O cristão interessado na plenitude do
Espírito Santo, deve, regularmente, "ter o cuidado" de
"examinar-se". Deve fazê-lo não para verificar se pode se equiparar
aos padrões das outras pessoas ou se satisfaz às tradições e exigências de sua
igreja, mas para constatar os já previamente citados resultados de sentir-se
pleno do Espírito. Se ele descobre que não está glorificando Jesus, se não tem
o poder de dar testemunho, ou se lhe falta um espírito alegre e submisso ou as
nove características de temperamento do Espírito Santo, então a sua
auto-análise lhe indicará as áreas em que está deficiente e lhe revelará o
pecado que as origina.
2º) Confissão de todo pecado conhecido
(1 Jo 1.9). "Se confessamos nossos pecados,
fiel e justo é Ele para perdoar-nos e purificarmos de toda iniqüidade."
A Bíblia não discrimina um ou outro
pecado, mas parece considerar todo pecado igualmente. Após examinarmo-nos à luz
da Palavra de Deus, devemos confessar todo pecado que nos foi trazido à mente
pelo Espírito Santo, incluindo aquelas características da vida plena do
Espírito que nos faltam. Até que comecemos a considerar nossa falta de
compaixão, nossa ausência de autodomínio, nossa carência de humildade, nossa
ira em vez de docilidade, nossa acrimônia em vez de bondade, nossa descrença em
vez da fé, como pecado, jamais teremos a plenitude do Espírito Santo.
Entretanto, no instante em que reconhecemos essas deficiências como pecado e as
confessamos a Deus, Ele "nos purificará de toda iniquidade". Até
que tenhamos feito isso não poderemos alcançar a plenitude do Espírito Santo,
pois ele apenas preencherá "almas puras" (2 Tm 2.21).
3º) Submissão completa a Deus (Rm
6.11-13). "Do mesmo modo, considerai-vos
também vós, como mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus nosso
Senhor. Não reine, pois, o pecado em vosso
corpo mortal, sujeitando-vos às suas paixões. Não ponhais vossos membros a
serviço do pecado como armas de injustiça; mas como quem ressurge da morte para
a vida, ponde-vos, a vós e a vossos membros, quais armas de justiça, a serviço
de Deus."
Para se sentir pleno do Espírito Santo,
o indivíduo deve pôr-se inteiramente à disposição de Deus para fazer qualquer
coisa que o Espírito Santo ordene. Se existe em sua vida algo que você não
esteja disposto a fazer ou a ser, então você está resistindo a Deus, e isso
sempre limita o Espírito de Deus! Não cometa o engano de ter medo de se
entregar a Deus! A Carta aos Romanos nos diz (8.32): "Ele que não
poupou ao próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos daria tudo
juntamente com Ele?" É óbvio, nesse versículo, que se Deus nos
amou tanto a ponto de nos dar Seu Filho para que morresse por nós, certamente
não está interessado em coisa alguma, exceto no nosso bem; portanto, podemos
confiar Nele com as nossas vidas. Não se encontrará jamais cristão infeliz em
meio à vontade de Deus, pois Ele complementará as Suas instruções com
disposição e desejo de cumprir a Sua vontade.
A resistência ao Senhor através da
rebeldia, obviamente, extingue a plenitude do Espírito. Israel restringiu o
Senhor, não somente pela falta de fé, mas, como o Salmo 78.8 nos conta, por se
tornar uma "geração obstinada e rebelde; uma geração que não
orientou sua alma corretamente e cujo espírito não se mantinha inabalável em
Deus". Toda resistência à vontade de Deus impedirá sentirmo-nos
plenos do Espírito Santo. Para que nos sintamos plenos do Espírito Santo,
devemos nos submeter ao Seu Espírito, assim como um homem se submete ao vinho
para sentir o seu efeito.
A Carta aos Efésios (5.18) diz: "Não
vos embriagueis com o vinho... mas enchei-vos do Espírito". Quando
um homem está bêbado, é presa do álcool; vive, age e é dominado pela sua
influência. Assim acontece com a plenitude do Espírito Santo; as ações do homem
devem ser dominadas e prescritas pelo Espírito Santo. Para os cristãos devotos,
isto, muitas vezes, é o mais difícil de fazer, pois podemos sempre achar um
propósito digno para as nossas vidas, não compreendendo que estamos,
freqüentemente, plenos de nós mesmos, em vez de plenos do Espírito Santo,
quando tentamos servir ao Senhor.
Neste último verão, quando pregava para
alunos do curso colegial e superior, tive um testemunho emocionante vindo de um
estudante clerical, que disse ter, pela primeira vez, compreendido o que
significava sentir-se pleno do Espírito Santo. Que eu soubesse, não era ele
culpado dos pecados do cristão lascivo. Na verdade, possuía ele somente uma
área de resistência em sua vida. Ele gostava muito de pregar, e as
possibilidades de ser um pastor ou um evangelizador muito o atraíam, mas não
queria que Deus fizesse dele um missionário. Durante aquela semana o Espírito
Santo falou ao rapaz sobre essa vocação específica, e quando ele tudo submeteu
ao Senhor e disse: "Sim, irei aos confins da Terra", pela primeira
vez sentiu a sensação da verdadeira plenitude do Espírito Santo. Chegou mesmo a
dizer, "Não creio que o Senhor me queira como um missionário; Ele apenas
desejava que eu me dispusesse a ser um missionário".
Quando der sua vida a Deus, não
acrescente qualquer restrição ou condição. Ele é um Deus de tal amor que você
se lhe pode dar, com segurança, sem reserva, ciente de que o plano Dele na
utilização de sua vida é muito melhor do que os seus. E, lembre-se, que a
atitude de submissão é absolutamente necessária para a plenitude do Espírito de
Deus. Sua vontade é a vontade da carne, e a Bíblia diz que "a carne a nada
beneficia".
A submissão é, às vezes, difícil de
discriminar uma vez que tenhamos respondido às cinco grandes perguntas da vida:
1) Onde cursarei a universidade? — 2) Que carreira seguirei? — 3) Com quem me
casarei? — 4) Onde irei morar? — 5) Onde frequentarei a igreja? Um cristão
pleno do Espírito será sensível à orientação do Espírito tanto nas pequenas
quanto nas grandes decisões. Mas já tenho observado que muitos cristãos que já
tomaram a decisão adequada, no que se refere às cinco grandes perguntas, não se
sentem ainda plenos do Espírito.
Alguém já sugeriu que ser-se submisso
ao Espírito é ser-se acessível ao Espírito. Pedro e João nos Atos (3) são um
bom exemplo disso. Estavam a caminho do templo para orar quando viram um
aleijado a pedir esmolas. Porque eram sensíveis ao Espírito Santo, eles o
curaram "em nome de Jesus Cristo de Nazaré". O homem começou a saltar
louvando a Deus até que uma multidão se ajuntou. Pedro, ainda suscetível ao
Espírito Santo, começou a pregar; "muitos dos que haviam escutado
creram, e o número dos homens subiu para cinco mil, aproximadamente" (At
4,4).
Muitas vezes temo que estejamos tão
entrosados em uma boa atividade cristã que não estejamos
"disponíveis" para a orientação do Espírito. Em minha própria vida,
já observei que se alguém me pede para fazer algo bom e eu dou uma resposta negativa,
é ato mais da carne que do espírito. Muitos cristãos disseram "não"
ao Espírito Santo quando ele lhes ofereceu uma oportunidade de ensinar na
Escola Dominical. Pode ter sido o superintendente da Escola Dominical que tenha
pedido, mas também ele está à procura da orientação do Espírito Santo. Muitos
cristãos dizem "Senhor, eis-me aqui, utilizai-me"!, mas quando
convocados a fazer as visitas ou testemunhar estão demasiadamente ocupados com
a pintura, com o boliche ou exercendo alguma outra atividade que intervém. Qual
é o problema? Apenas não estão disponíveis. Quando um cristão se entrega a Deus
"como aqueles que ressuscitam dos mortos", arranja tempo para fazer o
que o Espírito lhe ordena.
4º) Peça para sentir-se pleno do
Espírito Santo (Lc 11,13). "Se vós pois, que sois maus,
sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai do céu dará o
Espírito Santo aos que o pedirem!"
Quando um cristão já se examinou,
confessou todos os pecados dos quais é cônscio e entregou-se, sem reserva a Deus,
está então apto a fazer a única coisa que deve fazer para receber o Espírito
Santo. Muito simplesmente, pedir para sentir-se pleno do Espírito. Qualquer
indireta aos crentes modernos sobre espera, protelação, mão-de-obra ou
padecimento é sugestão do homem. Apenas aos discípulos foi dito que esperassem,
e isso porque o dia de Pentecostes não havia ainda chegado. Desde aquele dia os
filhos de Deus têm apenas de pedir Sua plenitude para conhecê-la. O Senhor Jesus compara isto com o
tratamento de nossos filhos terrenos. Certamente um bom pai não fará seus
filhos pedirem algo que eles os ordena possuir. Muito menos Deus nos faz
suplicar sentirmo-nos plenos do Espírito Santo que Ele já ordenou. E é simples
assim! Mas não se esqueça da Etapa n.° 5.
5º) Acredite-se pleno do Espírito
Santo! E agradeça a Ele a Sua plenitude. "Quem, pelo contrário, tem dúvidas
e apesar disso come, incorre em condenação, porque não age com convicção de fé.
Tudo quanto não procede da convicção de fé é pecado." (Rm 14.23)
"Em todas as circunstâncias,
rendei graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito, em Cristo
Jesus." (1 Ts 5.18). É aqui que muitos
cristãos ganham ou perdem a batalha. Após se terem examinado, confessando todos
os pecados que reconhecem, após se terem entregado a Deus pedindo-lhe a Sua
plenitude, encontram-se diante de uma decisão: a de se acreditarem plenos, ou a
de partilhar da descrença, em cujo caso então pecaram, pois "tudo que não
procede da convicção de fé é pecado".
O mesmo cristão, que ao fazer um trabalho individual diz ao recém-convertido para "aceitar Deus em Sua Palavra no que concerne à salvação" acha difícil considerar seu próprio conselho quanto à plenitude do Espírito Santo. Ele dirá ao novo filho de Cristo, o qual não possui a certeza da Salvação que está certo de Cristo estar em sua vida porque Ele prometeu penetrar nela se convidado, e "Deus sempre mantém a Sua Palavra". E o mesmo sincero trabalhador individual acredita em Deus quando Ele diz "Quão mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que O suplicarem?". Se você já cumpriu satisfatoriamente as quatro primeiras etapas, agradeça então a Deus por Sua plenitude pela Fé. Não espere por sentimentos, não aguarde nenhum sinal externo, mas una sua fé à Palavra de Deus que é independente do sentimento. As sensações de certeza da plenitude do Espírito, muitas vezes, sucedem à nossa aceitação de Deus e Sua Palavra e na crença de que Dele estamos plenos, mas elas não originam a plenitude nem especificam se a possuímos ou não. Crer-se pleno do Espírito é meramente aceitar Deus em Sua Palavra, e este é o único absoluto que este mundo
possui (Mt 24.35).
Andar segundo o Espírito
"Portanto: andai segundo o Espírito e não cumprireis os desejos da carne." (Gl 5.16). "Se vivemos pelo Espírito, guiemo-nos também pelo Espírito." (Gl 5.25). "Andar segundo o Espírito" e sentir-se pleno do Espírito Santo não são uma coisa só e nem a mesma coisa, embora sejam muito intimamente relacionadas. Tendo seguido as cinco regras simples para a plenitude do Espírito Santo, um indivíduo pode andar segundo o Espírito precavendo-se de extinguir ou magoar o Espírito (como descreveremos nos dois próximos capítulos) e seguindo as cinco etapas citadas a cada vez que sinta que o pecado se tenha insinuado em sua vida. Sentir-se pleno do Espírito Santo não é uma experiência única que dura a vida inteira. Ao contrário, deve ser repetida muitas vezes. Isso pode ser feito quando se ajoelha no local de devoção, à mesa do café da manhã, no carro quando a caminho do serviço, enquanto se varre o assoalho, enquanto se ouve uma conversa ao telefone — na realidade, em qualquer parte. De fato, andar segundo o Espírito põe o indivíduo em comunhão constante com Deus, que é o mesmo que viver em Cristo. "Andar segundo o Espírito" é livrar-se das fraquezas. Sim, mesmo as maiores fraquezas podem ser vencidas pelo Espírito Santo (capítulo 10). Em vez de ser dominado pelas fraquezas, pode-se ser dominado pelo Espírito Santo. Eis a vontade de Deus para todos os crentes!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Escrevendo uma Nova História - Yury Henrique de Oliveira - Testemunho (Aluno da FATESA - Casa do Saber)
Meu nome é Yury Henrique
de Oliveira, tenho 25 anos e sou casado. Eu não nasci em uma família cristã. Minha
família era umbandista, tinha seu próprio centro e meus pais eram os
responsáveis pelo seu funcionamento, foi nesse meio que eu cresci. Todos diziam
que um dia eu seria o responsável por aquele trabalho. Quando completei 11 anos
de idade meus pais se separaram, por causa dessa separação minha família enfrentou
muitas dificuldades financeiras, chegamos até a passar necessidades de
alimento. Eu não conhecia Deus então questionava tudo, pois não entendia o
porquê das coisas estarem acontecendo daquele jeito. Eu me tornei um adolescente
rebelde, não queria saber de nada nem de ninguém. Quando estava com 16 anos
terça-feira, 26 de junho de 2012
Chamado por Deus - Testemunho do Missionário Élcio Teodoro (Senegal)
“E
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Marcos 16.15).
MINHA
CONVERSÃO
Na minha infância comecei a
frequentar os cultos através
do convite da minha avó materna e minhas tias, que eram cristãs. Nessa época
meus pais ainda não eram cristãos e
meu lar atravessava um momento muito difícil, pois meu pai era alcoólatra, o
que acarretava diversos problemas familiares, como dívidas, discussões e
agressões dentro de casa e minha
família sofria com essa situação.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Mariana, a Florzinha
"Porque
para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem" (II Coríntios 2.15).
Mariana era uma flor bem pequena. Vivia
num imenso parque, rodeada de muitas coisas bonitas. Visitantes vinham de longe
para conhecer e apreciar aquele lindo lugar. A cada manhã quando o sol surgia,
e os portões do parque se abriam, Mariana banhava-se com as gotas de orvalho.
Lavava seu rostinho, suas pétalas, e, colocava-se na posição mais elegante
possível, esperava ansiosamente que muitas pessoas viessem admirá-la.
Mas... Que tristeza! Os pés dos visitantes
passavam tão perto que quase a amassavam e, sem a notarem, dirigiam-se para o
lindo e grande jardim que se encontrava logo atrás dela. Ah!... Se ela pudesse
estar naquele lindo jardim, no meio daquelas grandes, coloridas e orgulhosas
flores... Lá sim, ela poderia aparecer. Mas será que apareceria mesmo? Aquelas
flores eram muito maiores, muito mais bonitas do que ela!
Bem, ao menos se ela estivesse lá, quem
sabe por um descuido, alguém a notasse. Mas, não tinha jeito! Ela estava ali,
longe do jardim, e ao que parece... NADA havia nela que chamasse a atenção das
pessoas.
Numa manhã, Mariana acordou com um grande
desânimo. Chegou mesmo a desejar que um daqueles homens bem pesadões que
visitavam o parque, a amassasse com uma grande pisada. Desta vez, quando as
pessoas começaram a entrar pelo portão, ao invés de querer aparecer, Mariana
queria se esconder. Esconder-se de todos. Ela sentia que não valia nada!
Sentia-se muito feia. E via que nem merecia ser chamada de flor. Flores pra
ela, eram aquelas do jardim! Aquelas sim eram admiradas por todos. Na verdade
pra ela seria muito bom que nascesse muito mato ao seu redor. Assim, ela
sumiria de uma vez! Mariana estava tão presa aos seus pensamentos, que nem
percebeu quando uma menininha se aproximou dela.
Depois de encostar seu narizinho na
florzinha, a menina correu em direção aos seus pais gritando: - Mamãe, Mamãe,
achei! Aquele perfume gostoso que sentimos, vem daquela florzinha ali! Venha
sentir Mamãe! De perto o perfume é ainda bem mais gostoso! Mariana se alegrava.
Estava agora até envergonhada e, procurou colocar-se da maneira mais elegante
possível quando os pais da menina se aproximaram. Que felicidade para Mariana!
Agora se sentia finalmente realizada.
Muitas outras pessoas atraídas pelos
gritos da menina vinham também sentir o delicioso cheiro da florzinha. Este era
sem duvida o dia mais alegre na vida de Mariana. Esqueceu toda a tristeza que
até a bem pouco tempo a abatia. E tudo, por causa do seu perfume, que foi
percebido pela pequena visitante. Se fosse somente a sua beleza... Oh, as
flores do jardim eram muito mais bonitas do que ela! Mas o seu PERFUME superou
a beleza de todas as outras!
A palavra de Deus, diz que nós, os salvos,
somos o “bom perfume de Cristo”. Entenderam o que isto quer dizer? Quer dizer
que cada um de nós, em nossas palavras, em nossas atitudes e em nossas ações,
temos que mostrar que o Senhor Jesus vive em nós. Você é tão pequeno diante de
um mundo tão grande, não é mesmo? Talvez seja o único ou a única pessoa crente
lá na sua casa, lá na escola e,... É tão difícil!!! Pode pensar talvez... Quem
vai dar importância às minhas palavras, ao meu testemunho? Lembre-se de
Mariana. Apesar de tão pequenina, seu perfume atraiu a menininha, depois seus
pais, e depois, um grande número de pessoas. Então, você quer ser realmente o
bom perfume de Cristo? Assim, você será um meio para que outras crianças e
adultos, quem sabe, seu papai ou mamãe, se interessem em receber a Cristo. Isto
será sem duvida a maior alegria que você poderá experimentar.
Mas há ainda uma coisa importante que eu
devo dizer. Você só poderá ser o bom perfume de Cristo, se já O conheceu como
seu Salvador pessoal. Você já O convidou para vir morar no seu coração? Se não
o fez ainda, saiba que Deus ama muito você. Tanto que, mandou se Único Filho, o
Senhor Jesus, para morrer na cruz no seu lugar por causa do seu pecado (suas
mentiras, sua desobediência, sua teimosia e tantas coisas que você tem feito de
errado). Ele derramou o Seu sangue e morreu por você naquela cruz. Mas depois
de três dias ressuscitou e agora está no céu novamente preparando um lindo
lugar para todos que O receberem como seu Salvador. Você quer fazer isto hoje
mesmo? Se quiser, no fim da nossa aula, quando todos se retirarem, permaneça na
classe alguns instantes ainda, para que possamos orar juntos.
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